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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Programa de saúde escolar este ano lectivo no Huambo
As escolas da cidade e da periferia do Huambo podem passar a dispor brevemente de equipas de médicos, sociólogos e psicólogos, para acompanhar o desempenho das crianças, durante este ano lectivo, disse o administrador municipal, José Marcelino de Melo.
Sem avançar uma data concreta para o início do referido programa, o administrador adiantou que já foi apresentado ao governo provincial e aguarda aprovação.
O projecto contempla a presença – pelo menos duas vezes por ano em cada escola – de uma equipa de médicos, que assegura a vacinação e desparasitação de crianças cujas famílias possuam poucos recursos, ou que não vacinam os filhos nos períodos recomendados pelas instituições sanitárias da província.
O plano, segundo o administrador José Marcelino de Melo, é uma forma do governo contribuir para a melhoria da saúde das crianças, aumentar o seu desempenho escolar e diminuir as enchentes nos hospitais da cidade do Huambo.
“Este programa, associado ao da merenda escolar, vai ter grandes vantagens para as crianças do Huambo”, disse o administrador. Falando sobre 2011, José Marcelino de Melo referiu que o balanço é positivo, uma vez que foram cumpridos mais de 90 por cento dos programas traçados pelo governo da província do Huambo, para o município sede.
Do seu ponto de vista, o ano foi marcado por uma grande inovação na forma da recolher o lixo e de limpeza da cidade, devido à capacidade das novas operadoras responsáveis pelo saneamento do município do Huambo.
“A limpeza da cidade tem sido realizada com o rigor desejado pelo governo provincial, já que as operadoras possuem condições e são eficazes no tratamento dos resíduos sólidos, facto que vai ser, seguramente, melhorado, com a construção do novo aterro sanitário”, aponta o administrador.
No que diz respeito ao ordenamento do território e urbanização, o administrador Marcelino de Melo reconhece existir construção desorganizada em muitos bairros da periferia da cidade do Huambo, mas acredita que, em 2012, com a criação do futuro Instituto de Ordenamento e Gestão Urbana, na vila do Lossambo, muita coisa vai melhorar neste capítulo.
in Jornal de Angola de 11.01.2012
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