quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Combate à criminalidade exige participação dos cidadãos


O combate à criminalidade no país exige a participação activa dos cidadãos, através de denúncias pontuais de marginais que criam distúrbios nas comunidades.

O facto foi manifestado na cidade do Huambo pelo chefe adjunto do posto do comando central da Polícia Nacional, sub-comissário Caetano Manuel Quiara, quando dissertava o tema “a criminalidade em Angola, suas causas e consequências”.

Admitiu, entretanto, ser necessário encontrar-se outras soluções para combater este fenómeno, que tem vindo a atingir proporções alarmantes na sociedade angolana.

Revelou que entre os meses de Janeiro a Setembro do ano em curso ocorriam no país, em média, 110 crimes diversos todos os dias, facto que mostra claramente a gravidade de tal fenómeno.

Informou que os marginais insistem no cometimento de crimes em massa, caracterizada por ofensas corporais, delinquência juvenil, furtos, homicídios, roubo de gado bovino, recurso à armas de fogo, destruição das redes públicas, uso de drogas ilícitas, gerando insegurança nas comunidades.

Durante a palestra, que juntou membros do governo, autoridades religiosas, tradicionais, académicos, efectivos de distintos ramos da Polícia Nacional e das Forças Armadas Angolanas (FAA), foram abordados ainda temas ligados aos factores de criminalidade, sentimento de insegurança, criminalidade organizada e sinistralidade rodoviária.

in ANGOP de 04.12.2013

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