A colectânea 11 livros clássicos da literatura angolana foi apresentada
ontem, na cidade do Huambo, através do programa do Executivo “Amo
Angola”.
A iniciativa é do Gabinete de Revitalização e Execução da Comunicação
Institucional e Marketing da Administração (GRECIMA), com o intuito de valorizar
mais o trabalho dos autores nacionais e contribuir para o processo de educação
patriótica, através da promoção do património identitário da cultura
angolana.
Edivaldo Martins, representante do GRECIMA considerou que o fomento do livro e da leitura é um programa assente em eixos fundamentais, relacionados com a circulação do livro, para este ser um produto acessível às pessoas e ajude a criar hábitos de leitura.
O lançamento dos clássicos da literatura nacional é também, para o responsável, uma homenagem a algumas obras de importância histórico-cultural que ajudaram a construir a identidade nacional.
“Os livros seleccionados não são os únicos na literatura angolana, iremos ter todos os anos 11 obras para homenagear o 11 de Novembro, já que a colectânea foi colocada no mercado para saudar a independência”, esclareceu.
Para o responsável, os clássicos vão ajudar a fomentar a leitura com um conjunto de livros de vários escritores. “Os livros não vão custar mais de 500 kwanzas, para que todas as pessoas consigam adquiri-los”, frisou Edivaldo Martins, acrescentando que a medida visa incentivar também os hábitos de leitura e estimular o gosto pela escrita.
Os critérios de escolha dos livros, informou Jomo Fortunato, um dos membros do GRECIMA, estão ligados com o valor intemporal dos trabalhos e alguns aspectos críticos literários, dentre os quais o valor simbólico que a obra tem no contexto da literatura angolana. Jomo Fortunato disse que dos 11 livros seleccionados o mais antigo data de 1849, intitulado “Espontaneidade da Minha Alma”, de José da Silva Ferreira, considerado o primeiro livro impresso em Angola e o mais recente é “Trajectória Obliterada”, de João Maiomona.
O representante da direcção da Cultura do Huambo, João Afonso, considera os livros uma mais-valia, “já que a literatura é sinónimo de desenvolvimento”. Fazem parte dos 11 Clássicos da Literatura Nacional os livros “Espontaneidade da Minha Alma”, de José da Silva Ferreira, “Nga Muturi”, de Alfredo Troni, “Delírios”, de Cordeiro da Matta, “O Segredo da Morta”, de António de Assis Júnior, “Luuanda”, de Luandino Vieira, “Sagrada Esperança”, de Agostinho Neto, “Mestre Tamoda”, de Uanhenga Xitu, “Maiombe”, de Pepetela, “Quem me dera ser onda”, de Manuel Rui Monteiro, “Sobreviver em Tarrafal de Santiago”, de António Jacinto e “Trajectória Obliterada”, do escritor João Maiomona.
O projecto foi lançado no dia 15 de Novembro, em Luanda, e já foi apresentado em Benguela.
in Jornal de Angola de 02.12.2013
Edivaldo Martins, representante do GRECIMA considerou que o fomento do livro e da leitura é um programa assente em eixos fundamentais, relacionados com a circulação do livro, para este ser um produto acessível às pessoas e ajude a criar hábitos de leitura.
O lançamento dos clássicos da literatura nacional é também, para o responsável, uma homenagem a algumas obras de importância histórico-cultural que ajudaram a construir a identidade nacional.
“Os livros seleccionados não são os únicos na literatura angolana, iremos ter todos os anos 11 obras para homenagear o 11 de Novembro, já que a colectânea foi colocada no mercado para saudar a independência”, esclareceu.
Para o responsável, os clássicos vão ajudar a fomentar a leitura com um conjunto de livros de vários escritores. “Os livros não vão custar mais de 500 kwanzas, para que todas as pessoas consigam adquiri-los”, frisou Edivaldo Martins, acrescentando que a medida visa incentivar também os hábitos de leitura e estimular o gosto pela escrita.
Os critérios de escolha dos livros, informou Jomo Fortunato, um dos membros do GRECIMA, estão ligados com o valor intemporal dos trabalhos e alguns aspectos críticos literários, dentre os quais o valor simbólico que a obra tem no contexto da literatura angolana. Jomo Fortunato disse que dos 11 livros seleccionados o mais antigo data de 1849, intitulado “Espontaneidade da Minha Alma”, de José da Silva Ferreira, considerado o primeiro livro impresso em Angola e o mais recente é “Trajectória Obliterada”, de João Maiomona.
O representante da direcção da Cultura do Huambo, João Afonso, considera os livros uma mais-valia, “já que a literatura é sinónimo de desenvolvimento”. Fazem parte dos 11 Clássicos da Literatura Nacional os livros “Espontaneidade da Minha Alma”, de José da Silva Ferreira, “Nga Muturi”, de Alfredo Troni, “Delírios”, de Cordeiro da Matta, “O Segredo da Morta”, de António de Assis Júnior, “Luuanda”, de Luandino Vieira, “Sagrada Esperança”, de Agostinho Neto, “Mestre Tamoda”, de Uanhenga Xitu, “Maiombe”, de Pepetela, “Quem me dera ser onda”, de Manuel Rui Monteiro, “Sobreviver em Tarrafal de Santiago”, de António Jacinto e “Trajectória Obliterada”, do escritor João Maiomona.
O projecto foi lançado no dia 15 de Novembro, em Luanda, e já foi apresentado em Benguela.
in Jornal de Angola de 02.12.2013
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