A directora da família e promoção da mulher na província do Huambo, Maria do Rosário Amadeu, disse hoje, terça-feira, que Angola deve construir uma paz baseada na justiça social e económica, para permitir a igualdade dos direitos e oportunidades básicas entre homens e mulheres.
Falando em conferência de imprensa à margem do acto de abertura da jornada da Mulher Rural, a decorrer até ao dia 15 deste mês sob o lema “ Apoiar a mulher rural, para garantir a segurança alimentar e nutricional”, a responsável explicou que tal paz deve cingir-se, necessariamente, numa estratégia equilibrada em todos os domínios da vida social.
Realçou que com o objectivo de garantir a participação da mulher rural no processo de desenvolvimento do país e contribuindo para os esforços de combate à fome e à pobreza à escala nacional, o Executivo angolano aprovou o decreto presidencial 138/12, no âmbito do Programa Nacional de Apoio à Mulher Rural.
“Sabemos que desde a criação da data, a 1 de Setembro de 1997, o Ministério da Família e Promoção da Mulher, órgão encarregue de advogar os direitos das famílias e promover a mulher, tem dedicado uma especial atenção socioeconómica das famílias rurais”, frisou.
Nesta conformidade, Maria do Rosário Amadeu defendeu a necessidade de haver maior inserção da mulher rural em actividades de desenvolvimento económico e social e na manutenção da paz, uma vez que as mulheres são as mais interessadas nas acções de promoção do diálogo e do amor.
Sustentou que maior atenção tem sido dada ao combate da violência doméstica e ao analfabetismo.
Deu a conhecer, na ocasião, que durante a jornada serão debatidos assuntos sobre a mulher rural garante da segurança alimentar e nutricional, programa nacional da mulher rural, promoção do empreendedorismo na mulher rural e importância da inserção da mulher rural no crédito bancário para o melhoramento da sua qualidade de vida.
in ANGOP de 03.10.2012
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