O jardim zoológico da província do Huambo, destruído em 1990 durante o conflito armado, poderá ser reaberto em 2018, altura em que se prevê a conclusão das obras de requalificação do mesmo, incluindo o repovoamento animal e florestal.
Em declarações, a técnica do Departamento Provincial do Ambiente da Direcção do Ordenamento do Território, Urbanismo e Ambiente, Suzana Capitia, anunciou que este ano serão construídos os edifícios administrativos que vão marcar a execução da 2ª fase de recuperação do jardim.
Explicou que na 1ª fase, entre 2011 a 2012, foi feita a vedação dos 27 hectares que o local ocupa e elaborado o projecto de requalificação, ficando para o próximo ano (3ª fase) a desmatação e plantação de árvores e outras espécies vegetais típicas da região do Huambo.
Suzana Capitia informou ainda que a contrário dos tempos idos, os animais selvagens estarão em liberdade e não em jaulas, o que exige bastante atenção na criação da área de exposição dos mesmos para não representarem perigo aos visitantes.
Depois de terminada a infra-estruturação do jardim zoológico, acrescentou a técnica do Departamento Provincial do Ambiente, será feito o repovoamento animal.
Das espécies seleccionadas, figuram avestruzes, crocodilos, jacarés, cobras, leões, leopardos, hienas, chacais, elefantes, rinocerontes, girafas, hipopótamos, palancas, búfalos, zebras, gnus e cabras do mato.
Garantiu que a reinauguração do jardim zoológico do Huambo, a um quilómetro do centro da cidade e o único no país, será antecedida de um ciclo de acções formativas para os funcionários do mesmo.
Será, de acordo ainda com Suzana Capitia, um parque urbano de lazer com infra-estruturas que proporcionarão diversos serviços, entre os quais de restauração aos cidadãos que visitarem o local.
in ANGOP de 14.06.2013
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