O hospital municipal do Bailundo, cerca de 75 quilómetros a norte da cidade do Huambo, debate-se com uma ruptura na reserva de sangue há mais de dois meses, uma situação que está a dificultar os casos de transfusões, principalmente as crianças e em casos de acidentes de viação que acorrem naquela unidade hospitalar.
Em declarações, o chefe do banco de urgência do hospital do município do Bailundo, Timóteo Mango Samemba, notou que a hemoterapia está sem reservas de sangue há mais de dois meses.
Acrescentou que nesta altura está em curso a sensibilização dos dadores a partir das igrejas, escolas e associações juvenis, no sentido de salvar vidas.
"As pessoas devem ter consciência de que dar sangue é salvar a vida de um nosso irmão e julgamos nós que tal não tem sido bem entendido pelos cidadãos", disse o responsável, tendo admitido que tal deve-se a uma degradação dos valores de solidariedade social.
O responsável fez saber que os casos de malária e acidentes são os que mais necessitam de sangue.
Durante o mês de Janeiro, as doenças diarreicas, respiratórias agudas e doenças cardiovasculares constituíram as principais causas de internamento no hospital municipal do Bailundo, com uma média de internamento de 80 enfermos.
in ANGOP de 13.02.2013
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