O contributo de Angola na busca de soluções para o conflito na região dos Grandes Lagos foi sublinhando hoje, sábado, pelo director do Centro de Estudos e Investigação Cientifica da Universidade Lusíadas, António Luvualu de Carvalho.
O facto foi expresso durante uma mesa redonda sobre tema “Angola no século XXI, desafios e oportunidades”, promovida pelo Instituto Superior Politécnico Sol Nascente (ISPSN), no Huambo.
Na sua intervenção, o professor afirmou que a falta de vontade política no respeito dos acordos firmados entre as partes constitui a principal causa dos conflitos que grassam, na região, principalmente na República Democrática do Congo (RDC).
António Luvualu de Carvalho, que se dirigia a mais de uma centena de pessoas entre os quais estudantes, dirigentes políticos, religiosos e membros do governo, apontou ainda a influência negativa das economias das antigas colónias, como estando na base dos desentendimentos, que iniciaram em 1960.
Referiu-se ainda ao genocídio no Ruanda, de 1994, quando os extremistas Hútus massacraram mais de um milhão de Tutsis.
Perante o quadro, António Luvualu de Carvalho destacou a primeira intervenção positiva de Angola, ao enviar mais de dois mil homens que garantiram a segurança e a inviolabilidade das suas fronteiras, na primeira guerra da RDC.
Por seu turno, o director geral do Instituto Superior Politécnico Sol Nascente no Huambo, David Bóio, assegurou que o evento serviu para munir de conhecimentos sobre a importância de Angola no contexto africano e mundial.
in ANGOP de 29.04.2013
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