Geraldo Sachipengo Nunda, CEMG das FAA, general do exército
O chefe do Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA), general do exército Geraldo Sachipengo Nunda, destacou na cidade do Huambo, que o sistema estatístico e a vigilância epidemiológica constituem a espinha dorsal no desenvolvimento da investigação e protecção da saúde das tropas.
“As forças a armadas têm o grande desafio de inverter rapidamente os índices de mortalidade por VIH/Sida, tuberculose, hipertensão arterial, diabetes, entre outras, pelo que se impõe a adopção de medidas de promoção e protecção de saúde combinadas com o processo assistencial de alta qualidade e humanizada”, destacou.
Na sua intervenção, de encerramento da X Reunião Metodológica dos Serviços de Saúde das FAA, realçou que o dispositivo de forças e meios militares têm a missão de promover, proteger e preservar a saúde física, mental e psicológica dos efectivos, bem como, prestar assistência médica básica, apoio psicossocial e assistência farmacêutica.
O chefe do Estado Maior General das FAA considerou que a saúde não deve ser apenas uma responsabilidade dos médicos e enfermeiros, mas também dos comandantes e chefes, que devem incutir a promoção do manejo dos pressupostos básicos da saúde.
“Impõe-se, assim, como prioridade, desenvolver a projecção da dimensão operacional de acompanhamento médio da Brigada, do Batalhão e da Divisão médicas (estruturas decorrentes da reedificação) e a sua articulação com as demais estruturas que asseguram o seu funcionamento”, orientou.
Em sua óptica, um traço visível da implementação da Directiva do Comandante-em-Chefe das Forças Armadas Angolanas, o Presidente da República, José Eduardo dos Santos, sobre a reedificação das FAA, é o desenvolvimento do sistema de Ensino Superior Militar, com abertura das academias, instituições e escolas superiores para formação e adestramento dos oficiais do quadro permanente.
O general Nunda realçou que, no âmbito deste sistema de ensino, vai se inserir o curso de Medicina, sob tutela do Departamento de Saúde e Biotecnologias do Instituto Superior Técnico Militar.
“Estão assim criadas as bases para a implementação de uma estratégia para o desenvolvimento das Ciências de Saúde e Biotecnologias, e as premissas para o lançamento do capital humano da saúde militar, tendo em conta os desafios, ameaças e riscos decorrentes da globalização”, sustentou.
in ANGOP de 16.10.2012
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