A secretária executiva da Organização da Mulher Angolana (OMA), na província do Huambo, Bibiana Nandombua, pediu, na cidade do Huambo, maior envolvimento da sociedade nas acções que visam combater à violência, sobretudo a que ocorre no seio familiar cujas vítimas são mulheres e crianças.
Discursando na abertura dos 16 dias de activismo da campanha de luta contra a violência no género, que decorre sob o lema “uma vida sem violência é um direito das mulheres”, a OMA salientou que a violência, por ser um fenómeno social, deve ser combatida não apenas pelo Governo, mas também por organizações da sociedade civil, com realce para as igrejas.
Admitiu que a violência contra mulheres constitui um problema social no país, cujos efeitos negativos atingem proporções alarmantes na sociedade.
Bibiana Nandombua informou que as mulheres sofrem vários tipos de violência, tendo apontado as de natureza física, psicológica, laboral, económica e sexual como as mais frequentes.
A secretária executiva da OMA no Huambo mostrou-se, entretanto, satisfeita com o facto de actualmente estar a registar-se uma tendência das pessoas abdicarem da prática de actos de violência contra as mulheres, fruto das acções de sensibilização que têm sido realizadas pela direcção da família e promoção da mulher e por esta organização feminina que dirige.
Enalteceu também os esforços que o Executivo angolano, com apoio da sociedade civil, tem estado a desenvolver para reduzir significativamente este fenómeno na sociedade, tendo, contudo, exortado às famílias angolanas a serem mais tolerantes e a primarem pelo diálogo a fim de evitarem qualquer desavença que redunde em acto de violência.
“Em tempos de paz, em que o país tem pela frente inúmeros desafios, sobretudo o da consolidação da democracia e do alcance do desenvolvimento social e económico, é importante que as pessoas vivam em harmonia e respeitando-se mutuamente”, enfatizou.
in ANGOP de 28.11.2012
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