A cidade do Huambo pode ficar isolada dos bairros periféricos nos próximos tempos, em consequência da progressão das ravinas que tendem a avançar em direcção a algumas vias secundárias e terciárias que dão acesso aos referidos subúrbios.
O administrador municipal do Huambo, José Marcelino, preocupado com a situação, disse que a abertura e consequente progressão das ravinas se deve, principalmente, às fortes chuvas que se abatem quase todos os dias sobre a região. Além disso, a cidade cresceu muito ultimamente, aumentando a carga humana, sobretudo nas zonas periféricas, o que provocou uma deficiente circulação das águas pluviais e a invasão daquelas zonas. A periferia da cidade tem muitas ravinas, algumas das quais de grandes dimensões, com uma progressão rápida em direcção às zonas residenciais, instalações administrativas, sanitárias, escolares e outros.
A situação está a preocupar as autoridades locais que, neste momento, estudam as formas e métodos apropriados para combater o fenómeno, razão pela qual pediu uma maior colaboração das populações, no sentido de, em conjunto, tentarem estancar as ravinas.
Entre as medidas a adoptar, o administrador municipal do Huambo aconselha as populações a evitar a desmatação, a construção anárquica e em zonas de riscos e a exploração desmesurada de inertes.
in Jornal de Angola de 17.01.2013
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