Mil e 740 funcionários públicos das administrações municipais das províncias do Huambo, Bié e do Kuando Kubango foram formados, de Fevereiro a Março último, pelo centro regional do Instituto de Formação da Administração Local (IFAL).
Segundo o coordenador da comissão instaladora do centro regional do IFAL, Aniceto Novais, a previsão era formar nestes dois meses dois mil e 30 agentes de 29 municípios.
Disse que a instituição realizou ao longo desse período 58 acções formativas de curta duração (cinco dias úteis), cujos temas abordados resultam de um diagnóstico feito, com o objectivo de dar respostas às necessidades dos municípios das três províncias.
Os mil e 740 agentes da administração pública foram capacitados em matérias ligadas às actividades e procedimentos administrativos, elaboração de documentos administrativos, gestão de documentação e arquivos, contratos administrativos, gestão de recursos humanos, protocolo e relações públicas, liderança e gestão de equipas,
receitas locais, gestão e fiscalização de mercados.
Aniceto Novais salientou que os resultados das 58 acções formativas ministradas pelo IFAL no Huambo, Bié e Kuando Kubango já estão a surtir o seu efeito positivo, consubstanciados na melhoria da prestação de serviço dos funcionários e da qualidade de serviço que é prestado pelas 29 administrações municipais beneficiadas.
"Nota-se uma grande mudança no atendimento ao público e no serviço que as administrações municipais estão a prestar, fruto das acções formativas. Reconhecemos que as nossas administrações ainda não estão no nível que desejamos, mas já é visível a mudança", sublinhou.
Referiu que o centro regional do Instituto de Formação da Administração Local, que compreende o Huambo, Bié e o Kuando Kubango, tem instrumentos específicos para aferir o impacto das suas acções e que os mesmos são aplicados antes e depois da formação, incluindo nos locais de trabalho dos formandos.
Enfatizou que os cursos do IFAL, apesar de serem de curta duração, são necessários não apenas no âmbito da formação contínua dos funcionários públicos, mas também ajudam a consolidar o espírito de equipa nas administrações municipais, melhorar a organização, o relacionamento e permitir que os funcionários tenham conhecimento sobre a legislação laboral.
in ANGOP de 04.04.2013
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