As obras de artesanato na província do Huambo são pouco valorizadas pela população, facto que desmotiva os artesãos locais a produzirem, além de retardar o desenvolvimento desta arte.
O facto foi dado a conhecer pelo representante dos artesãos, Manuel Lupoko Jamba, entrevistado acerca do tema “produção de obras artesanais”.
Segundo o responsável, apesar do artesanato transmitir a vivência dos antepassados e contribuir na preservação da cultura nacional, poucas são as pessoas que reconhecem o valor de uma obra.
Manuel Jamba informou que os cidadãos estrangeiros são os principais compradores de artesanato, por reconhecerem a sua importância, mas em pouca quantidade.
Referiu que não obstante a esta situação, os artesãos desta província não têm um espaço apropriado para comercializarem as suas obras.
“A venda na rua degrada a obra, por esta estar exposta ao sol e também pela forma como é transportada”, manifestou.
Manuel Lupoko frisou que a comunidade rasta-fari controla 12 artesãos que se dedicam na produção de almofarizes, quadros de exposição, estátuas históricas, cadeiras de peles de animais e calçados tradicionais.
O custo de venda de uma obra, segundo ele, ronda entre os 500 a cinco mil Kwanzas.
in ANGOP de 16.08.2013
é uma pena..onde há mais postos de venda de artesanato em huambo para alem da pseudo-sede da unita e do talho ao pé do milenio?
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