quinta-feira, 20 de setembro de 2012

SME encaminha estrangeiros ilegais ao centro de repatriamento


Treze cidadãos estrangeiros que viviam ilegalmente na província do Huambo foram encaminhados pelo Serviço de Migração e Estrangeiros (SME), no princípio deste mês, ao centro de detenção de estrangeiros ilegais, em Luanda, a fim de serem repatriados aos respectivos países de origem.
 
O facto foi dado a conhecer pelo director do SME no Huambo, Alberto João Dassala, tendo informado que entre os estrangeiros que viviam em situação ilegal consta um francês, dois da Guiné-Conakry, seis congoleses democratas, três chineses e um moçambicano.
  
Disse que a detenção dos mesmos é fruto do reforço das medidas de combate ao fenómeno de imigração ilegal nesta região que permitiu encaminhar no ano passado 53 estrangeiros ao centro de detenção.
 
Alberto Dassala deu a conhecer ainda que na província do Huambo vivem muitos chineses em situação ilegal, pelo facto de estarem ao serviço de empresas diferentes das que solicitaram os vistos de trabalho.
 
"Muitos chineses adquirirem vistos de entrada no país para trabalharem numa determinada empresa, mas depois vão trabalhar em instituições diferentes daquela que lhes concedeu o visto de entrada. Para esta irregularidade não tem havido meias medidas em aplicar a lei, pagar as respectivas multas e o encaminhamento à direcção central para seu repatriamento", realçou.
 
O responsável do Serviço de Migração e Estrangeiros na província do Huambo considera calma e controlada a situação migratória nesta região.
 
No entanto, afirmou, este órgão assume o seu compromisso de ser mais actual e actuante, ordeiro e disciplinado, por formas a corresponder com as exigências actuais do crescimento social e económico que a província está a registar.
 
A direcção provincial do Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) no Huambo controla actualmente 2.264 estrangeiros de várias nacionalidades, dos quais 1.922 realizam actividade sob contratos, 211 residentes, 131 com permanência temporária e 558 cidadãos em situação de exilo político.
in ANGOP de 20.09.2012

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