quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Novas ligações domiciliares decorrem com normalidade


O director provincial de Energia e Águas do Huambo anunciou que a instalação de novos sistemas de abastecimento de energia eléctrica às cidades capital e da Caála, estão concluídos na ordem dos 75 por cento, em termos de ligações domiciliárias e da rede pública.

Jorge Andrade disse à imprensa que o processo de instalação dos novos sistemas está a decorrer dentro da normalidade e que não falta muito para ser concluído, mas manifestou a sua preocupação com a proliferação de ondas de puxadas anárquicas, que podem provocar um colapso na rede de distribuição de energia eléctrica.


Há muita precipitação por parte dos consumidores de energia, que em grade escala desembocam em puxadas anárquicas, o que provoca excesso de consumo e força o sistema de distribuição. Devido a isso, os técnicos, em muitos casos, são forçados a desligar os PT (postos de transformação), principalmente nas horas nocturnas consideradas de maior consumo”, alertou.

O director provincial de Energia e Águas exemplificou que um PT concebido para fornecer energia eléctrica a 500 residências se com as puxadas clandestinas passar para 600 casas, o dispositivo de transporte de energia dispara devido à sobrecarga para proteger o sistema, situação que provoca transtornos no fornecimento regular de luz às populações. O responsável provincial da ENE no Huambo, Gilberto Pessoa, revelou que o projecto de abastecimento de energia eléctrica foi concebido em 2004 com um indicador inferior de consumidores. Há um crescimento exponencial de bairros das duas cidades que, em muitos casos, não corresponde à oferta, o que vai exigir da direcção fazer alguns ajustes.


O processo de instalação do sistema de distribuição de energia eléctrica ainda está em curso, o que vai exigir do governo aumentar a capacidade financeira para se alargar a rede de distribuição de energia eléctrica para as cidades do Huambo e Caála, onde já estão registados actualmente mais de 18 mil consumidores”, destacou.

 As duas cidades, com um universo de mais de 18 mil consumidores, são abastecidas de energia da barragem hidroeléctrica do Ngove, que produz 60 megawatts.

in Jornal de Angola de 07.02.2013

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