Governador em exercício da província do Huambo, Francisco Fato.
O governador em exercício da província do Huambo, Francisco Fato, mostrou-se quarta-feira insatisfeito com a ausência da construtora portuguesa Soares da Costa na sessão de apresentação do projecto da obra do futuro edifício dos serviços de estatística.
Considerou que a indisponibilidade desta empresa demonstra, em parte, falta de seriedade, tendo salientado que, apesar de a obra ser de âmbito central, o governo provincial tem a obrigação institucional de a fiscalizar, razão pela qual convocou a construtora para prestar esclarecimentos.
"Estamos insatisfeitos com este procedimento, pois o sucesso desta sessão depende, principalmente, da presença da construtora", disse Francisco Fato, que criticou também a ausência da empresa Triade, projectista da obra.
O responsável exigiu que a infra-estrutura, cujas obras arrancaram em Janeiro deste ano, tenham a qualidade necessária e que justifique o montante financeiro disponibilizado pelo Executivo angolano para o efeito (460 milhões 130 mil e 819 kwanzas).
"Deve ser uma infra-estrutura durável, evitando que um ano depois da sua inauguração a mesma seja reabilitada", asseverou.
Na ausência da empresa construtora e da projectista, coube a empresa fiscalizadora apresentar aos membros da equipa técnica do governo do Huambo o projecto executivo das obras.
Durante a apresentação, considerada pelos presentes de esforçada, foi sugerido ao empreiteiro que proceda alterações no destino das águas pluviais, que crie zonas verdes na evolvente do edifício e parque de estacionamento maior, além de construir uma estação de tratamento de águas residuais.
in ANGOP de 27.03.2013
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