O país carece de centros especializados no acompanhamento de doentes com perturbações mentais, tendo em conta o aumento considerável de pessoas que circulam pelas ruas, mas com distúrbios mentais.
A constatação é da psicóloga clínica Lídia Nunes, em declarações, na cidade do Huambo, em abordagem do tema “a saúde mental em
Angola”.
Considerou imprescindível a criação de tais centros no país, de modo a permitir o acompanhamento condigno dos pacientes com transtornos mentais antes e depois de consultarem o psiquiatra.
Segundo a psicóloga Lídia Nunes, poucas famílias têm conseguido lidar com este tipo de situação, motivo pelo qual tem acontecido o desespero das mesmas, sendo que muitas delas procuram resolver tais casos em igrejas ou com os terapeutas tradicionais, ao passo que as demais optam pelo abandono dos pacientes.
A princípio, disse, o doente mental deve ser acompanhado sistematicamente por um psicólogo, antes e depois de consultar o médico psiquiatra, facto que raramente acontece, sobretudo na província do Huambo, por não possuir um centro de acompanhamento específico.
Na visão da psicóloga clínica, a falta de diagnóstico coerente aos doentes com perturbações mentais tem sido um dos principais factores no agravamento da doença.
Por esta razão, salientou, os psicólogos devem intervir constantemente na terapia e conversa com os pacientes e famílias e em questões de medicação, para se combater na sociedade doenças de fórum psiquiátrico.
in ANGOP de 09.10.2013
Considerou imprescindível a criação de tais centros no país, de modo a permitir o acompanhamento condigno dos pacientes com transtornos mentais antes e depois de consultarem o psiquiatra.
Segundo a psicóloga Lídia Nunes, poucas famílias têm conseguido lidar com este tipo de situação, motivo pelo qual tem acontecido o desespero das mesmas, sendo que muitas delas procuram resolver tais casos em igrejas ou com os terapeutas tradicionais, ao passo que as demais optam pelo abandono dos pacientes.
A princípio, disse, o doente mental deve ser acompanhado sistematicamente por um psicólogo, antes e depois de consultar o médico psiquiatra, facto que raramente acontece, sobretudo na província do Huambo, por não possuir um centro de acompanhamento específico.
Na visão da psicóloga clínica, a falta de diagnóstico coerente aos doentes com perturbações mentais tem sido um dos principais factores no agravamento da doença.
Por esta razão, salientou, os psicólogos devem intervir constantemente na terapia e conversa com os pacientes e famílias e em questões de medicação, para se combater na sociedade doenças de fórum psiquiátrico.
in ANGOP de 09.10.2013
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