As ruas das grandes cidades angolanas estão cheias de vendedores ambulantes
que recorrem ao mercado informal para ganharem a sua vida de uma forma honesta.
Essas mulheres e homens são dignos de respeito porque fazem grandes sacrifícios,
trabalhando de sol a sol. Mas temos de reconhecer que é preciso mudar esta
situação.
Aqui no Huambo há vendedores de rua que ficam à porta de supermercados e
estabelecimentos comerciais, vendendo os seus produtos. Dentro das lojas também
existe a mesma mercadoria. Estamos perante concorrência desleal.
Os comerciantes pagam os seus impostos e criam postos de trabalho. Os que se dedicam ao comércio informal nada pagam. É tudo lucro. Por isso podem vender mais barato que os comerciantes.
Outro problema tem a ver com a qualidade dos produtos e as condições em que são vendidos. Eu vejo mulheres a vender peixe fresco e andam ao sol com a mercadoria.
As altas temperaturas estragam o peixe. A poeira tem bactérias que podem estragar o peixe. Não há higiene nem segurança. Se as vendedoras forem para os mercados, lá encontram todas as condições de higiene. E também câmaras frigoríficas onde o peixe é conservado. Por isso, quem se dedica à venda ambulante no mercado informal só tem a ganhar se aderir à formalidade.
Mas quem ganha mesmo muito são os consumidores.
in Jornal de Angola de 07.10.2013
Os comerciantes pagam os seus impostos e criam postos de trabalho. Os que se dedicam ao comércio informal nada pagam. É tudo lucro. Por isso podem vender mais barato que os comerciantes.
Outro problema tem a ver com a qualidade dos produtos e as condições em que são vendidos. Eu vejo mulheres a vender peixe fresco e andam ao sol com a mercadoria.
As altas temperaturas estragam o peixe. A poeira tem bactérias que podem estragar o peixe. Não há higiene nem segurança. Se as vendedoras forem para os mercados, lá encontram todas as condições de higiene. E também câmaras frigoríficas onde o peixe é conservado. Por isso, quem se dedica à venda ambulante no mercado informal só tem a ganhar se aderir à formalidade.
Mas quem ganha mesmo muito são os consumidores.
in Jornal de Angola de 07.10.2013
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