Sessenta e três mil e 212 famílias residentes nos municípios do Bailundo e Caála, 75 e 23 quilómetros da cidade do Huambo respectivamente, estão a beneficiar de acompanhamento directo dos agentes comunitários de saúde do projecto Uhayele.
Estas famílias, de acordo com Analú Corrêa de Souza, coordenadora técnica provincial do Uhayele, recebem informações e práticas benéficas para a saúde comunitária, visando reduzir a contaminação de doenças e a mortalidade causada pelas mesmas.
Informou que esta segunda-feira foi aberta, nesta cidade, uma acção formativa para 135 novos agentes comunitários de saúde dos municípios do Huambo, Longonjo, Ucuma, Chinjenje, Londuimbali, Mungo, Chicala-Cholohanga, Ecunha e Cachiungo onde o projecto prevê criar núcleos da equipa em cada sede comunal, todos já com os supervisores de campo municipais formados anteriormente.
Analú Corrêa de Souza enfatizou que tal formação insere-se nas ambiciosas responsabilidades inerentes a estratégia do Uhayele e sua premissa da responsabilidade sanitária sobre a população, sobretudo a que reside em zonas rurais recônditas.
Considerou tratar-se de uma importante acção de expansão das acções de promoção, protecção e cuidados de saúde à população e a expectativa é que estas possam ser sentidas a nível de todos os municípios, permitindo modificações graduais do comportamento das famílias e de sua exposição aos factores de risco, reduzindo de forma considerável a exposição as doenças sensíveis as acções de atenção primária.
Referiu que a formação vai durar cinco dias, com continuidade planeada para o ano de 2013. Os 135 novos agentes, oriundos das diversas comunidades, irão integrar a equipa provincial do Projecto Uhayele que actualmente é composta por uma coordenadora Técnica provincial, quatro coordenadoras municipais, 494 agentes comunitários de saúde, três gestores do cuidado e 49 supervisores de campo.
O projecto Uhayele, que em língua nacional umbundo significa saúde, é um programa do governo da província do Huambo, através da Direcção Provincial da Saúde, e é executado pela Amosmid (empresa privada de gestão em saúde).
in ANGOP de 11.12.2012
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