A materialização de projectos de construção, reabilitação, ampliação e modernização das principais barragens hidroeléctricas do país, em 2012, por parte do Executivo, através do Ministério da Energia e Águas, está a acelerar o processo de desenvolvimento de Angola e a melhorar o nível de vida da população.
Em Junho último, o Executivo lançou a primeira pedra para a construção do Aproveitamento Hidroeléctrico de Laúca, na província de Malange, que vai ter uma potência instalada de 2067 megawatt, devendo as obras terminarem em Setembro de 2017.
O projecto vai contribuir para o desenvolvimento do parque industrial e comercial em Angola, além de levar energia eléctrica a mais de 750 mil famílias.
O plano estratégico do sector eléctrico contemplou, em 2012, a conclusão do Programa de Reabilitação e Modernização da Central de Aproveitamento Hidroeléctrico de Cambambe, na província do Kwanza-Norte.
A reabilitação abrangeu a substituição dos principais componentes instalados há 50 anos, como disjuntores, transformadores, sistemas modernos de supervisão e controlo, trabalho que permitiu aumentar a sua capacidade de 90 para 180 megawatts. O Ministério da Energia e Águas desenvolve acções com vista a dar um outro fôlego à actividade das barragens do Gove, Mabubas e Lomaum, com o objectivo de reduzir a zero o défice de energia eléctrica no país.
Entre 2011 e 2012, o país registou períodos de seca que resultaram na diminuição do nível do caudal dos principais rios, principalmente o Kwanza, onde se localiza a Barragem de Capanda, afectando o normal fornecimento energético a algumas províncias, fundamentalmente Luanda, capital angolana.
O Executivo angolano, para fazer face a este constrangimento, elaborou um programa de contingência que deu origem à instalação de centrais térmicas de geração de energia nas províncias de Luanda, Cabinda, Dundo, Lubango, Namibe, Menongue, Ondjiva, Huambo e Benguela.
As centrais térmicas instaladas estão a minimizar a carência de energia eléctrica, causada, principalmente, pelo abaixamento dos caudais dos rios.
O Ministério da Energia e Águas investiu, durante o ano 2012, na criação de fontes de energias renováveis, com destaque para a eólica e solar, para aumentar e diversificar a produção energética, assim como para proteger ainda mais o meio ambiente.
Foram registados avanços nesta área, com o surgimento do projecto Aldeia Solar e o acordo de parceria entre os ministérios da Energia e Águas e da Educação para que os estudantes possam desenvolver projectos ligados às energias renováveis. A aposta na construção de mini-hídricas continua entre as prioridades do Executivo para diminuir a carência de electricidade em vilas e aldeias.
A efectivação desses programas vai garantir a melhoria substancial do abastecimento de energia eléctrica ao país a partir de 2013.
O Executivo tudo está a fazer para que, a partir de 2017, o fornecimento de energia à população seja feito sem constrangimentos.
in Jornal de Angola de 31.12.2012
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