Chissica Artz, músico
Vários citadinos do Huambo manifestaram-se hoje consternados com a morte do músico e compositor Chissica Artz, ocorrida terça-feira, em Luanda, vítima de paragem cardíaca.
Entrevistados pela Angop, foram unânimes em reconhecer que a morte do artista, de 36 anos de idade, foi prematura e constitui uma perda insubstituível para a cultura angolana.
A cidadã Justina Imaculada Cassinda lamentou o facto e disse que Chissica Artz deu o seu melhor para a promoção e valorização da música do planalto central.
Já Eduardo João José entende que o falecido emprestou o seu saber para o desenvolvimento e afirmação da música angolana, em particular a do Huambo.
Quem também mostrou-se consternado com a morte de Chissica Artz é o cidadão Alberto Sanjamba Papelo, para quem o falecimento do músico e compositor representa um entrave para o desenvolvimento musical do Huambo, pois em vida o mesmo dedicou-se à promoção e valorização dos ritmos desta região.
Chissica Artz, natural do Huambo, aprendeu a cantar no coral infantil da Igreja Evangélica Congregacional. Iniciou a sua carreira musical aos 16 anos, em Luanda.
Venceu as categorias "Música do ano" e "Artista Revelação", do Top Rádio Luanda, edição 2001, e ficou em 3º lugar no prémio Kora, na categoria "Melhor Artista da África Austral", ao lado dos músicos Ivony Chakachaka e Koffi Olomidé.
Lançou no mercado quatro obras discográficas: "Inconformado", "De traz para frente", "Influências" e "Realidade".
Deixa viúva e filhos.
in ANGOP de 06.12.2012
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