quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Cólera no Huambo


O chefe do Centro de Tratamento da Cólera, no Huambo, Maurício Kassoma, garantiu que estão criadas todas as condições para acudir possíveis casos de cólera e outras doenças diarreicas. 

O responsável assegurou que existem técnicos e medicamentos para enfrentar a situação. Neste momento, existem equipas nas principais unidades sanitárias da província para tratar os pacientes. 

Maurício Kassoma defende a criação de instalações próprias, equipadas e seguras para doentes de cólera, tendo em conta a especificidade da enfermidade.

Neste momento, a direcção provincial da Saúde leva a cabo uma série de campanhas de sensibilização junto das populações para que estejam prevenidas, passando informações sobre os sintomas, factores de risco, formas da transmissão e o recurso ao tratamento.


Nestas campanhas, as autoridades sanitárias da província contam com parceiros nacionais e internacionais, com destaque para organizações não-governamentais, igrejas e autoridades tradicionais. 


Apesar deste esforço das autoridades, o chefe do centro disse que é necessária a intervenção de todos na prevenção da doença, desde educadores nas escolas, fiscais de mercados formais e informais, missionários, jornalistas, entre outros membros da sociedade. 

Maurício Kassoma apontou a ingestão de águas e de alimentos contaminados, o contacto com pessoas mortas por cólera, como factores de risco.

O chefe do Centro de Tratamento de Cólera afirmou que os municípios do Mungo, Tchindjendje, Londuimbali e a comuna da Catata (Caála) vão merecer maior atenção dos técnicos, por constituírem os principais pontos suspeitos de penetração da doença na província do Huambo.


Este ano, os primeiros casos da doença no Huambo surgiram nos bairros da Munda, Macolocolo, São José, Canata, Bom Pastor e Benfica, arredores da capital da província.


in Jornal de Angola de 26.09.2013

Sem comentários:

Enviar um comentário