A repartição da saúde no município da Caála, 23 quilómetros da cidade do Huambo, está a fiscalizar desde o início deste mês os centros de medicina tradicional, para que os mesmos possam oferecer um serviço seguro aos doentes, contrariamente ao que se verifica.
O chefe desta repartição, Albino Ndumbi Ernesto, deu a conhecer que a maior parte dos estabelecimentos de cura tradicional não possuem condições mínimas para atenderem doentes, o que representa à saúde pública.
Apontou, como exemplo, um centro que funciona na aldeia Kaniakuto, onde os seus proprietários assumem curar doenças através de orações, os doentes são internados em condições “bastante” precárias.
Disse que, durante a fiscalização, os técnicos da repartição da saúde têm sido obrigados a transferir pacientes graves que se encontram nos centros de medicina tradicional para o hospital municipal, evitando que os mesmos morram por falta de um atendimento especializado.
“Nós aceitamos e respeitamos a medicina tradicional, mas o seu funcionamento deve cumprir exigências como higiene, boa acomodação e medicamentos que administram com qualidade excelentes”, explicou.
Albino Ernesto informou que, no município da Caála, estão legalizados 20 centros de medicina tradicional, embora existam outros que funcionam ilegalmente.
in ANGOP de 17.09.2013
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