O papel desempenhado pelos museus na divulgação e transmissão dos hábitos e
costumes, enquanto instituições que conservam o acervo dos antepassados, foi
destacado, no Huambo, pelo historiador Alberto Sehululo.
O historiador realçou a importância de existir uma maior valorização do
acervo cultural, tendo em vista o processo de resgate dos valores culturais em
curso no país.
A valorização e o estudo científico das obras materiais e escritas, acrescentou, é a condição principal no processo de consolidação dos hábitos de um povo.
“É um passo fundamental que as instituições de ensino promovam visitas de estudo científicas aos museus, no sentido de darem a conhecer aos jovens um pouco mais sobre a história dos grupos etnolinguísticos de Angola”, defendeu Alberto Sehululo.
Para ele, a formação da juventude, em particular, e da população, em geral, sobre a sua cultura local é um processo essencial também na construção de uma sociedade sã.
A formação
O director do Museu do Huambo, Venceslau Cassessa, louvou o papel dos museus no processo de educação dos povos, enquanto local de conversação e divulgação da cultura nacional.
“Há muito que os museus deixaram de ser um espaço de simples conservação dos espólios, para desempenharem uma função didáctica e pedagógica e, consequentemente, de mobilização da sociedade na afirmação dos hábitos culturais de cada região”, disse.
Quanto ao funcionamento do Museu do Huambo, disse que, apesar de algumas limitações, criadas pelo actual estado de degradação do imóvel, a instituição tem funcionado normalmente e recebe diariamente vários visitantes, entre estudantes e turistas, dispostos a aprenderem um pouco mais sobre a cultura ovimbundo.
O Museu Regional do Huambo, com um acervo de 900 peças, foi criado em 1948 pela Câmara Municipal de Nova Lisboa, com o objectivo de recolher dados de carácter etno-museológico e conhecimentos sobre os usos e costumes da região do Planalto Central, incluindo as províncias do Bié e Kuando-Kubango.
in Jornal de Angola de 27.09.2013
A valorização e o estudo científico das obras materiais e escritas, acrescentou, é a condição principal no processo de consolidação dos hábitos de um povo.
“É um passo fundamental que as instituições de ensino promovam visitas de estudo científicas aos museus, no sentido de darem a conhecer aos jovens um pouco mais sobre a história dos grupos etnolinguísticos de Angola”, defendeu Alberto Sehululo.
Para ele, a formação da juventude, em particular, e da população, em geral, sobre a sua cultura local é um processo essencial também na construção de uma sociedade sã.
A formação
O director do Museu do Huambo, Venceslau Cassessa, louvou o papel dos museus no processo de educação dos povos, enquanto local de conversação e divulgação da cultura nacional.
“Há muito que os museus deixaram de ser um espaço de simples conservação dos espólios, para desempenharem uma função didáctica e pedagógica e, consequentemente, de mobilização da sociedade na afirmação dos hábitos culturais de cada região”, disse.
Quanto ao funcionamento do Museu do Huambo, disse que, apesar de algumas limitações, criadas pelo actual estado de degradação do imóvel, a instituição tem funcionado normalmente e recebe diariamente vários visitantes, entre estudantes e turistas, dispostos a aprenderem um pouco mais sobre a cultura ovimbundo.
O Museu Regional do Huambo, com um acervo de 900 peças, foi criado em 1948 pela Câmara Municipal de Nova Lisboa, com o objectivo de recolher dados de carácter etno-museológico e conhecimentos sobre os usos e costumes da região do Planalto Central, incluindo as províncias do Bié e Kuando-Kubango.
in Jornal de Angola de 27.09.2013
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