A campanha de alfabetização continua a ser um dos acontecimentos que suscita debates na nossa sociedade. Trata-se de uma campanha que tem produzido resultados e é importante que os cidadãos saibam o que se tem feito para a diminuição do índice de analfabetismo.
É reconfortante saber que estruturas do Estado e entidades da sociedade civil estão unidas na luta contra o analfabetismo, o que é sinal de que todos estão conscientes de que a alfabetização é incontornável, na medida em que um país tem de ter pessoas com formação para promover o desenvolvimento.
O analfabetismo é um mal que os angolanos querem combater. O ministro da Educação, Pinda Simão, disse e bem que “muitos de nós desconhecemos as consequências nefastas do analfabetismo. É um mal que impede o desenvolvimento pessoal e de uma Nação, por mais recursos naturais que tenha”.
Disse ainda o ministro Pinda Simão que “só com homens e mulheres formados é que estes recursos (naturais) podem ser transformados em factores de desenvolvimento”.
O ministro da Educação quer dizer-nos que o desenvolvimento do país passa também pelo processo de alfabetização maciça, até porque muitas pessoas que são analfabetas são muito jovens, que têm muito a dar no processo produtivo.
É louvável que o Executivo esteja a dar grande importância ao processo de alfabetização, o que demonstra que as autoridades têm consciência de que a educação e ensino devem abranger todos os angolanos.
Existe um plano estratégico de revitalização da alfabetização, aprovado por um decreto do Presidente da República, o qual constitui um instrumento orientador das acções relativas à política do Executivo para a erradicação do analfabetismo.
Os cidadãos esperam que tudo o que foi já planificado para a erradicação do analfabetismo seja bem executado. Para tanto, é importante que as entidades envolvidas na sua execução estejam suficientemente dotadas dos instrumentos para trabalharem em boas condições.
Que todos os que estão a trabalhar em prol do combate ao analfabetismo sejam valorizados e que tudo se faça para que as condições materiais surjam para apoiar uma missão nobre que é a de ensinar a ler e a escrever a milhares de pessoas. Os alfabetizadores, esses, devem ter um especial apoio, para que possam desenvolver eficazmente a sua actividade de transmissão de conhecimentos.
O alfabetizador deve ser considerado, dentro do sistema do ensino, um elemento indispensável na nossa luta contra o subdesenvolvimento.
O alfabetizador é também um elemento que contribui para o desenvolvimento do país, pelo que a ele se deve dar o devido apoio. É importante que se comece a ver o alfabetizador, não como um parente pobre do sistema de ensino, mas como o elemento que vai ajudar o país a atingir o progresso.
São, por outro lado, boas as notícias de adesão de milhares de angolanos à campanha de alfabetização. Tomámos nota do facto de na província do Huambo mais de 30 mil cidadãos terem aprendido a ler e a escrever durante um curso que teve início em Julho do ano passado e que terminou recentemente.
O número de alfabetizados no Huambo é encorajador e pode incentivar outras províncias a dinamizar as suas campanhas de alfabetização. Temos de mobilizar todos os que estão em condições de dar aulas para se envolverem na campanha, a fim de termos cada vez mais pessoas a ensinar a ler e a escrever.
Temos também de mobilizar aquelas pessoas que não sabem ler e escrever a ir à escola, para que sejam alfabetizadas e possam adquirir competências e habilidades de modo a contribuírem para a reconstrução nacional.
Nos nossos bairros, devemos persuadir os nossos compatriotas que não saibam ler e escrever a aderir à campanha de alfabetização. Devemos todos fazer um esforço no sentido de que nos nossos bairros e em todo o país não haja uma única pessoa analfabeta.
Os angolanos já ultrapassaram vários desafios. A batalha contra o analfabetismo será vencida. O Estado está muito empenhado nas campanhas de alfabetização e nesse processo tem parcerias com entidades da sociedade civil, que vão fazendo também um trabalho valioso no sentido de diminuir o número de analfabetos. Esta conjugação de esforços vai ser decisiva para eliminarmos definitivamente o analfabetismo em Angola.
O combate ao analfabetismo é tarefa árdua, mas se houver organização e persistência, vai ser possivel levar a bom porto as campanhas de alfabetização em todo o país. Com a experiência que já adquirimos, havemos de conseguir bons resultados.
in Jornal de Angola de 13.05.2013
O analfabetismo é um mal que os angolanos querem combater. O ministro da Educação, Pinda Simão, disse e bem que “muitos de nós desconhecemos as consequências nefastas do analfabetismo. É um mal que impede o desenvolvimento pessoal e de uma Nação, por mais recursos naturais que tenha”.
Disse ainda o ministro Pinda Simão que “só com homens e mulheres formados é que estes recursos (naturais) podem ser transformados em factores de desenvolvimento”.
O ministro da Educação quer dizer-nos que o desenvolvimento do país passa também pelo processo de alfabetização maciça, até porque muitas pessoas que são analfabetas são muito jovens, que têm muito a dar no processo produtivo.
É louvável que o Executivo esteja a dar grande importância ao processo de alfabetização, o que demonstra que as autoridades têm consciência de que a educação e ensino devem abranger todos os angolanos.
Existe um plano estratégico de revitalização da alfabetização, aprovado por um decreto do Presidente da República, o qual constitui um instrumento orientador das acções relativas à política do Executivo para a erradicação do analfabetismo.
Os cidadãos esperam que tudo o que foi já planificado para a erradicação do analfabetismo seja bem executado. Para tanto, é importante que as entidades envolvidas na sua execução estejam suficientemente dotadas dos instrumentos para trabalharem em boas condições.
Que todos os que estão a trabalhar em prol do combate ao analfabetismo sejam valorizados e que tudo se faça para que as condições materiais surjam para apoiar uma missão nobre que é a de ensinar a ler e a escrever a milhares de pessoas. Os alfabetizadores, esses, devem ter um especial apoio, para que possam desenvolver eficazmente a sua actividade de transmissão de conhecimentos.
O alfabetizador deve ser considerado, dentro do sistema do ensino, um elemento indispensável na nossa luta contra o subdesenvolvimento.
O alfabetizador é também um elemento que contribui para o desenvolvimento do país, pelo que a ele se deve dar o devido apoio. É importante que se comece a ver o alfabetizador, não como um parente pobre do sistema de ensino, mas como o elemento que vai ajudar o país a atingir o progresso.
São, por outro lado, boas as notícias de adesão de milhares de angolanos à campanha de alfabetização. Tomámos nota do facto de na província do Huambo mais de 30 mil cidadãos terem aprendido a ler e a escrever durante um curso que teve início em Julho do ano passado e que terminou recentemente.
O número de alfabetizados no Huambo é encorajador e pode incentivar outras províncias a dinamizar as suas campanhas de alfabetização. Temos de mobilizar todos os que estão em condições de dar aulas para se envolverem na campanha, a fim de termos cada vez mais pessoas a ensinar a ler e a escrever.
Temos também de mobilizar aquelas pessoas que não sabem ler e escrever a ir à escola, para que sejam alfabetizadas e possam adquirir competências e habilidades de modo a contribuírem para a reconstrução nacional.
Nos nossos bairros, devemos persuadir os nossos compatriotas que não saibam ler e escrever a aderir à campanha de alfabetização. Devemos todos fazer um esforço no sentido de que nos nossos bairros e em todo o país não haja uma única pessoa analfabeta.
Os angolanos já ultrapassaram vários desafios. A batalha contra o analfabetismo será vencida. O Estado está muito empenhado nas campanhas de alfabetização e nesse processo tem parcerias com entidades da sociedade civil, que vão fazendo também um trabalho valioso no sentido de diminuir o número de analfabetos. Esta conjugação de esforços vai ser decisiva para eliminarmos definitivamente o analfabetismo em Angola.
O combate ao analfabetismo é tarefa árdua, mas se houver organização e persistência, vai ser possivel levar a bom porto as campanhas de alfabetização em todo o país. Com a experiência que já adquirimos, havemos de conseguir bons resultados.
in Jornal de Angola de 13.05.2013
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