Afonso Hossi, empresário grossista, disse que, com o reinício da circulação ferroviária, os empresários, camponeses e comerciantes passam a ver a sua vida mais facilitada, uma vez que o transporte de pessoas e mercadorias contribui para a descida dos preços, além de transportar maiores quantidades de mercadorias.
O empresário referiu que esses ganhos são resultantes da paz, daí a importância de todos trabalharem para a sua manutenção.
A empresária e secretária do Fórum das Associações das Mulheres Empresárias, na província do Huambo, Ana Maria, louvou os esforços do Executivo no âmbito da reconstrução nacional em curso no país, em particular na região do Planalto Central.
Para ela, o regresso do comboio ao Huambo, após 27 anos de paralisação, é muito importante, porque durante muitos anos os empresário, grossistas, e sobretudo os agricultores e pequenos comerciantes, tinham grandes dificuldades em transportar as mercadorias do Lobito para o Huambo, e vice-versa.
Por seu turno, Afonso Chitumbo, agricultor da comuna da Calenga, município da Caála, defendeu que a reabertura do Caminho-de-Ferro de Benguela, ligação Lobito Huambo, e não só, vai impulsionar o crescimento económico da região. O também coordenador da cooperativa agropecuária do Vale do Calai considera que a circulação do comboio vai impulsionar a produção agrícola e fazer com que o camponês tenha facilidades no escoamento dos seus produtos.
A chefe da secção de Hotelaria e Turismo da administração municipal da Caála, Maria da Conceição, disse que o comboio trouxe muitos benefícios à população da Caála,que agora transita livremente para a vizinha província de Benguela e vice-versa, e escoa os seus produtos com maior facilidade, para os principais mercados daquela província e do Huambo.
“Apesar de o comboio ainda não circular com frequência, já começou a promover o turismo”, sublinhou.
+in Jornal de Angola de 30.04.2012
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