sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Cidadãos clamam por mais espaços públicos de lazer



Alguns moradores da cidade do Huambo sugeriram a construção de mais espaços públicos de lazer e recreação, visando suprir o acentuado défice de tais infra-estruturas nesta urbe.

A propósito do temaimportância do lazer”, os mesmos foram unânimes em admitir que a diversão e a descontracção dos cidadãos têm grande importância para combater o stress mental, físico e psicológico.

O cidadão Pedro Hilário é de opinião que o governo da província, no âmbito do seu programa de investimentos públicos, deve priorizar igualmente a construção de espaços de lazer e recreação, tendo lamentado também o facto de haver poucos espaços públicos do género nesta região.

Precisamos de mais espaços públicos de lazer e recreação. Os poucos que temos não oferecem condições dignas, o que nos obriga a frequentarmos locais privados onde nos é cobrado algum valor monetário para termos acesso aos mesmos”, referiu.

Para Ferreira João, os locais de recreação e lazer são de grande importância, pois ajudam a ocupar os tempos livres dos cidadãos, ao mesmo tempo que podem facilitar a harmonia das famílias utentes destes espaços.

Salientou que muitos citadinos do Huambo vêm-se obrigados, quando podem, a deslocar-se às províncias limítrofes do Bié, Benguela, Huíla e Kuando Kubango em busca de lazer.

Quem também reconhece a carência de espaços públicos para o lazer e recreação é o cidadão Oliveira Marcos. Para ele, as administrações municipais deviam ser incentivadas a criarem espaços afins.

A província está em franco crescimento, mas não se nota alguma preocupação com o passatempo das pessoas. Temos poucos espaços públicos de lazer e recreação e que não suportam a demanda populacional”, deplorou.

Por sua vez, o cidadão Carlos António aconselhou que as potencialidades naturais que a província possui deviam ser convertidas em espaços de recreação e lazer.

Admitiu que a estufa-fria e o jardim da cultura, os principais espaços públicos para ocupação dos tempos livres dos citadinos do Huambo, além de não serem suficientes para atender a demanda, também não dispõem de condições necessárias para que os seus utentes possam descontrair.
in ANGOP de 04.01.2013

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