Alguns moradores da cidade do Huambo sugeriram a construção
de mais espaços públicos de lazer e recreação, visando suprir o acentuado défice
de tais infra-estruturas nesta urbe.
A propósito do tema “importância do
lazer”, os mesmos foram unânimes em admitir que a diversão e a descontracção dos
cidadãos têm grande importância para combater o stress mental, físico e
psicológico.
O cidadão Pedro Hilário é de opinião que o governo da
província, no âmbito do seu programa de investimentos públicos, deve priorizar
igualmente a construção de espaços de lazer e recreação, tendo lamentado também
o facto de haver poucos espaços públicos do género nesta região.
“Precisamos de mais espaços públicos de lazer e recreação.
Os poucos que temos não oferecem condições dignas, o que nos obriga a
frequentarmos locais privados onde nos é cobrado algum valor monetário para
termos acesso aos mesmos”, referiu.
Para Ferreira João, os locais de recreação e lazer são de
grande importância, pois ajudam a ocupar os tempos livres dos cidadãos, ao mesmo
tempo que podem facilitar a harmonia das famílias utentes destes espaços.
Salientou que muitos citadinos do Huambo vêm-se obrigados,
quando podem, a deslocar-se às províncias limítrofes do Bié, Benguela, Huíla e
Kuando Kubango em busca de lazer.
Quem também reconhece a carência de espaços públicos para o
lazer e recreação é o cidadão Oliveira Marcos. Para ele, as administrações
municipais deviam ser incentivadas a criarem espaços afins.
“A província está em franco crescimento, mas não se nota
alguma preocupação com o passatempo das pessoas. Temos poucos espaços públicos
de lazer e recreação e que não suportam a demanda populacional”, deplorou.
Por sua vez, o cidadão Carlos António aconselhou que as
potencialidades naturais que a província possui deviam ser convertidas em
espaços de recreação e lazer.
Admitiu que a estufa-fria e o jardim da cultura, os
principais espaços públicos para ocupação dos tempos livres dos citadinos do
Huambo, além de não serem suficientes para atender a demanda, também não dispõem
de condições necessárias para que os seus utentes possam descontrair.
in ANGOP de 04.01.2013
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