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terça-feira, 6 de março de 2012
Plantadas 30 mil árvores diversas em dois meses
Trinta mil árvores de eucalipto, cedro, pinheiro e cazuarina foram plantadas de Janeiro a Fevereiro deste ano em diversas localidades da província do Huambo, pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF), no cumprimento do seu programa de repovoamento florestal em curso nesta região.
Tais quantidades, de acordo com o responsável local do IDF, Andrade Moreira Bahu, em declarações hoje, terça-feira, constam de um total de 50 mil espécies a serem plantadas até ao final deste mês.
Lamentou, entretanto, o período de estiagem que se prolongou por quase um mês nesta região, situação que, segundo ele, criou alguns constrangimentos no curso normal do programa de plantação de árvores.
Sublinhou que este ano a instituição está a envolver as administrações municipais e comunais no processo de plantio de árvores para que estas (as administrações) se encarreguem na protecção e conservação das florestas que estão a ser criadas, contrariamente ao que ocorria em tempos passados.
Fez saber também que o Instituto de Desenvolvimento Florestal nesta província reforçou as medidas de protecção dos perímetros florestais e das reservas naturais desta província, com o aumento de fiscais e a inclusão de efectivos da polícia de ordem pública, visando pôr fim ao abate indiscriminado de árvores que, em consequência da exploração anárquica, estão em vias de extinção.
Andrade Moreira Bahu considerou alarmante a devastação das florestas no Huambo, tendo informado que nos últimos seis anos pelo menos 11 mil e 300 hectares de árvores diversas foram derrubadas, como resultado da exploração anárquica dos recursos florestais, acto que está a colocar em risco os principais perímetros florestais e reservas naturais.
Disse que o perímetro florestal do Saquengue, no município do Cachiungo, é o que mais área perdeu, seguindo-se o de Sandenda, no município da Caála.
Embora não tenha apresentado dados concretos sobre o número de árvores derrubadas correspondente aos 11 mil e 300 hectares, contudo, o responsável do IDF no Huambo explicou que cada hectare comporta entre mil e 500 a mil e 600 árvores diversas.
Afirmou que o pinheiro, cuja madeira é muito utilizada para a confecção de mobiliário e na construção civil, é a árvore mais derrubada nas zonas florestais da província.
Anunciou, ainda, que o Instituto de Desenvolvimento Florestal já elaborou um plano estratégico concreto e eficaz para o repovoamento florestal das zonas que estão a ser destruídas.
in ANGOP de 06.03.2012
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