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segunda-feira, 11 de junho de 2012
Venda ambulante junto à linha-férrea está a preocupar autoridades da Caála
A administração do município da Caála está preocupada com as vendas praticadas ao longo da linha-férrea e paragens de táxis, disse ontem o chefe da repartição de Fiscalização, Augusto Tavares.
Augusto Tavares mostrou-se preocupado pelo facto de muitos vendedores abandonarem os mercados e outros locais indicados para o comércio informal e ocuparem os terrenos junto à linha-férrea para comercializarem os seus produtos, correndo o risco de serem colhidos pelo comboio.
Os vendedores escolhem também as paragens de táxis para locais de vendas, ignorando os riscos que correm, por serem locais de muita movimentação de viaturas, que transitam em ambos os sentidos.
Augusto Tavares disse que os locais têm sido palco de vários atropelamentos e que, só nos primeiros meses deste ano, foram vítimas quatro vendedoras.
Além do perigo que representa a venda nas linhas-férreas, o chefe de repartição fiscal da Caála lembrou que a frequência de pessoas ao longo da linha provoca a dispersão da brita, que assegura a sua consistência e periga a circulação do comboio.
Para repor a ordem, Augusto Tavares disse que foram indicados para a venda de produtos o mercado da Lenha, junto do estádio do Recreativo da Caála, e a zona do bairro Mangumbala.
“Nos últimos dias, os locais indicados como praças estão a ficar vazios, as pessoas estão a voltar para junto do caminho-de-ferro, paragens (de táxis) e esquinas da cidade”, afirmou.
No mercado municipal da cidade, com capacidade superior a 150 bancadas, apenas um grupo reduzido, entre 20 e 30 vendedores, fazem as suas vendas.
“As pessoas preferem deixar locais limpos para venderem em locais sem higiene e sujos”, afirmou o responsável.
Augusto Tavares garantiu que os fiscais da administração municipal da Caála estão orientados a redobrar a vigilância e fazer com que as pessoas ocupem os locais indicados para a venda de produtos diversos.
in Jornal de Angola de 11.06.2012
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