quinta-feira, 2 de maio de 2013

União dos sindicatos quer ver resolvidos problemas dos seus filiados



A baixa taxa de cobertura do salário mínimo nacional, em relação ao custo de uma cesta básica alimentar, a diferença de salários entre trabalhadores estrangeiros e nacionais, bem como a precariedade das condições de saúde e segurança no trabalho constam entre os principais problemas que a União dos Sindicatos no Huambo quer ver resolvidos.
 
O facto foi dado a conhecer hoje pelo presidente da União dos Sindicatos do Huambo, Adriano dos Santos, durante o acto do Dia dos Trabalhadores, marcado pela realização de uma marcha que partiu no Largo Agostinho Neto e culminou na Praça Saidy Mingas, na presença do governador em exercício do Huambo, Francisco Fato.
 
Na ocasião, o responsável defendeu a necessidade de um diálogo social produtivo com o governo e os empregadores para estabelecer a paz social nas relações laborais.
 
Informou que a lentidão excessiva que se regista nas promoções de funcionários públicos em conformidade com o processo de avaliação e desempenho, bem como as exíguas cifras atribuídas ao concurso interno são, a par da não abrangência total na implementação prática da tabela salarial dos detentores dos cargos de direcção e chefia, sobretudo na educação e saúde, outros problemas que merecem a atenção do movimento sindical no Huambo.
 
Adriano dos Santos mostrou-se igualmente preocupado com as violações do direito ao trabalho e do direito de trabalho, o não cumprimento da legislação laboral nas empresas privadas e a descriminação de trabalhadoras domésticas.
 
Disse que os trabalhadores, por serem os produtores de riqueza, exigem a adopção e implementação de políticas que assegurem o bem-estar social de todos.
 
A leitura da declaração dos trabalhadores foi antecedida por um desfile de funcionários de distintos sectores e em representação dos 11 municípios da província do Huambo.
 
Os trabalhadores exibiam, ao longo da marcha, cartazes com os slogans escolhidos para a celebração do seu dia, “somos produtores de riqueza, exigimos a sua distribuição equitativa”, “trabalhadores unidos, direitos adquiridos” e “unamo-nos por uma acção sindical concertada”.
 
in ANGOP de 02.05.2013

Sem comentários:

Enviar um comentário