Os donos de casa até eram apontados como favoritos. Os forasteiros entraram com disposição táctica capaz de impedir que os anfitriões.
Aos três minutos, numa altura em que ambas equipas se encontravam ainda na fase de estudo mútuo, os “estudantes” da base do Kwanda inauguraram o marcador, por Pique, após mau alívio do guarda-redes Capessa, que permitiu a recarga do adversário.
Com o golo madrugador, a reacção dos caalenses foi evidente e a equipa rapidamente partiu ao ataque em busca da igualdade, pressionando o adversário no meio campo. A pressão do Caála durou pouco menos de 20 minutos, já que a Académica do Soyo abdicou do ataque continuado em detrimento de contra-ataques e futebol de ataque directo.
Embora o jogo estivesse apenas na primeira parte, os futebolistas do Recreativo da Caála já denotavam nervosismo, cujos reflexos eram visíveis nas constantes perdas de bola, na falta de coordenação nas acções defensivas e ofensivas, bem como na fraca capacidade de reagir ante o ascendente em campo da Académica do Soyo.
No reatamento, quando se esperava postura diferente dos anfitriões, foram os visitantes que tomaram iniciativa do jogo, passando a chegar mais vezes à baliza contrária numa demonstração de que não estavam satisfeitos com a magra vantagem da etapa inicial.
Inconformado com a superioridade da Académica do Soyo, o técnico Luís Aires, do Recreativo da Caála, fez entrar Alioune, Edson e Igor, para os lugares de Buba, Soki e Dudú. Estas alterações, porém, não foram suficientes para travar o maior ímpeto ofensivo dos visitantes.
in ANGOP de 02.07.2012
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