quinta-feira, 12 de julho de 2012

Huambo conta com meios técnicos e humanos para socorrer vítimas de calamidades

Comandante provincial de Protecção Civil e Bombeiros do Huambo, João Ricardo

O comandante provincial de Protecção Civil e Bombeiros do Huambo, João Ricardo, disse hoje, em Luanda, que a província conta com meios técnicos e pessoal capacitado para fazer face as calamidade naturais que possam ocorrer na região.
 
O responsável fez este pronunciamento à margem do seminário de capacitação as comissões provinciais de Protecção Civil, que se realiza em Luanda sob o lemaCapacitar as Estruturas de Protecção Civil para Melhorar a Eficácia na Prevenção e Resposta aos Desastres”.
 
Segundo o comandante, a corporação conta com meios técnicos de combate de incêndios, meios de socorro para questões de calamidade, bem como pessoal capacitado, quer para socorrer os sinistrados, bem técnicos de saúde que são mobilizados a partir do Hospital Provincial e Militar, que têm recebido formação periodicamente.
 
Para a fonte, o trabalho desenvolvido tem surtido efeitos, mercê da colaboração dos administradores municipais, comunais, das igrejas, autoridades tradicionais e de outros actores da sociedade que têm feito trabalhos como de sensibilização para os perigos da construção em zonas de risco. 
 
Explicou que a instituição e os seus parceiros realizam trabalhos de sensibilização nas comunidades, de forma a alertar as pessoas sobre os riscos, as desvantagens de construir e viver em zonas de risco.
 
Referiu que no Huambo têm trabalhado em parceria com os vários órgãos que compõem o sistema de protecção civil a nível da província, onde é elaborado um plano de contingência, aprovado pelo governador local, na qualidade de coordenador da comissão.
 
Dessas acções, temos cumprido com as questões relacionadas com as cheias, das chuvas que têm arrasado residências que são construídas em zonas precárias, nas localidades suburbanas, e temos trabalhado com a direcção da Saúde, em virtude de algumas questões de epidemias que surgem quando acontecem cheias, como o paludismo, diarreias agudas, entre outras”, disse.
 
Sobre o sistema de alerta de emergência, o responsável sublinhou que a província não tem um equipamento para este fim, pelo facto de a região não ter riscos de cheias e enxurradas, mas contam com a colaboração dos técnicos de meteorologia, que alertam o Serviço de Protecção Civil que avisam as comunidades para a evacuação das populações.
 
Sobre os resultados do período que terminou, João Ricardo salientou ser satisfatório, por não se registar danos humanos e materiais elevados, em relação aos anos anteriores, onde não havia técnicos e material para prevenir e socorrer em tempo as vítimas.
in ANGOP de 12.07.2012

Sem comentários:

Enviar um comentário