Declaração do presidente da CNE

André da Silva Neto, presidente da CNE

O presidente da Comissão Nacional Eleitoral, André da Silva Neto, pediu ontem aos eleitores para votarem com liberdade, tranquilidade, responsabilidade e civismo, observando o respeito pela diferença, liberdade de escolha e pelo resultado que o escrutínio revelar.


“ A CNE declara aos angolanos e à comunidade internacional que estão reunidas todas as condições materiais, logísticas, técnicas e humanas para a realização do voto em toda a extensão do território nacional sem qualquer constrangimentos”, afirmou o presidente da CNE.


André da Silva Neto, que fazia uma exortação ao voto por ocasião do fim da campanha eleitoral, disse que com esta acção os eleitores vão contribuir de forma activa para o desenvolvimento económico, social e político do país.


O presidente da CNE referiu que os processos eleitorais estão divididos em dois momentos diferentes de preparação e decisão. Reafirmou que no primeiro momento, a CNE cumpriu todas as fases possíveis sem grandes dificuldades. “No momento da decisão, que é o voto, contamos com a participação directa dos cidadãos eleitores”.  André da Silva Neto disse que os eleitores vão escolher hoje quem são as entidades a quem atribuir poderes para conduzir os destinos do país. O presidente da Comissão Nacional Eleitoral saudou também a postura e comportamento demonstrados pelos partidos e coligações de partidos durante a fase do processo eleitoral.


“ Durante a campanha e propaganda de partidos políticos e coligações, os seus militantes, simpatizantes portaram-se com elevado grau de civismo e respeito pela diferença, não se tendo verificado, salvo pouquíssimos casos de leves incidentes, acontecimentos violentos semelhantes aos verificados nas eleições de 1992 e 2008”, disse.  


André da Silva Neto considerou o dia de hoje um momento marcante, em que os angolanos vão poder exercer um dos direitos mais sublimes do ser humano, consubstanciado na liberdade de escolher.

Lembrou que durante 30 dias os eleitores acompanharam com interesse as linhas de força que sustentaram os programas e projectos de governo dos partidos e coligações de partidos concorrentes às eleições gerais.  in Jornal de Angola de 31.08.2012