sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Votemos nas eleições da estabilidade, rumo ao desenvolvimento



A campanha dos partidos políticos e coligações concorrentes às eleições gerais de 31 Agosto, visando formar governo nos próximos cinco anos, em Angola, encerrou oficialmente quarta-feira, 29, e os cidadãos tiveram a oportunidade de avaliar as propostas de governação de cada formação política.
Uns mais ajustados que os outros, a verdade, porém, é que este quadro de disputa política caracterizador de um Estado de direito democrático, onde cada partido expõe livremente a sua corrente ideológica, não teria sido possível consumar se o país estivesse ainda desencontrado do rumo a seguir depois de árduas três décadas de conflito armado.
Em dez anos de paz – que digam o contrário os mais cépticos, Angola criou bases para a realização de um sufrágio e abriu perspectivas de sonhos para melhorar a qualidade de vida das gerações actuais e vindouras, sustentadas por um intenso processo de reconstrução nacional que ninguém, em sã consciência, ousaria negar, à medida que o país ruma para a afirmação e consolidação das suas instituições.
É unânime! Há trabalho em curso, rumo ao desenvolvimento.
As eleições que a 31 de Agosto terão lugar, a par de outras iniciativas em curso visando a valorização do homem angolano, assim o confirmam e negar esta peremptória evolução política, social e económica de Angola, diga-se, seria ignorar, existencialmente, que o país era um palco assombroso, completamente dilacerado por uma guerra fratricida que dizimou milhares de pessoas e deixou de rastos todas as suas infra-estruturas, ao contrário da realidade actual, em que é possível sonhar e seguir com pés firmes rumo a redução das assimetrias cuja existência ninguém nega, aliás, assim não fosse o justificado processo de reconstrução nacional.
Contextualmente, uma escolha tendente a garantir a estabilidade e a continuidade destes programas, em função das propostas apresentadas pelos partidos, deve ser o primado que cada eleitor deve ter em conta numa primeira instância quando for votar.
Em ambiente de paz muito tem sido feito.
Estradas, pontes, hospitais, universidades, escolas e outros passos percussivos ao desenvolvimento foram firmemente dados por homens e mulheres que sonham com uma Angola próspera, una, indivisível e boa para os seus filhos viverem.
Todas estas acções, que se estendem de Cabinda ao Cunene, e que permitem as novas gerações trabalharem com os olhos virados para o futuro, reconstruindo Angola, só foram possíveis devido à Paz conquistada, há dez anos, fruto do empenho dos melhores filhos desta pátria - sabiamente dirigidos por um homem conhecido por todos os angolanos e que dispensa apresentações no plano arquitectónico do desenvolvimento nacional.
Todos reconhecem que ainda não se chegou ao pleno desenvolvimento e que subsistem alguns problemas, ainda assim, inverdade seria dizer que nada têm sido feito, pois são visíveis os esforços para que tudo esteja caminhando na assertividade desejada.
De forma inigualável e sem fases precedentes da sua história, Angola caminha, actualmente, a um ritmo imparável de crescimento e desenvolvimento nos mais distintos sectores de actividades, fazendo com que os angolanos se afirmem perante a África e o mundo como indivíduos pertencentes a uma Nação forte e inseridos no contexto global das nações mundiais.
Internamente, fora demagogias, tornou-se habitual observar nos últimos dez anos a deslocação livre de pessoas e bens de um ponto para outro, dentro e fora das fronteiras nacionais, quer para turismo, quer negócios, saúde ou mera visita familiar.
Este fundamental pressuposto para a coesão e unidade nacional faz esquecer o quadro desolador do passado onde mais de 70 porcento da rede de estradas do país se encontrava em avançado estado de degradação e mais de dois terços das quatro mil pontes e pontões existentes estavam parcial ou totalmente destruídas. Os caminhos-de-ferro idem, sem considerar outros tantos espaços minados.
Hoje é visivelmente prazeroso visitar qualquer ponto de Angola, seja de carro ou de avião consegue-se sem sobressaltos chegar, por exemplo, a Cangandala, Kambundi-Katembo, Caála, Camacupa, Curoca, Dirico, Songo, Tomboco, e outros municípios antes somente visionados pelo mapa. Huambo, Cabinda, Cunene, Kuando Kubango, Moxico, Bié, Zaire e outras províncias de Angola estão mais próximas uma das outras.
Por muito que se queira concordar ou discordar, verdade porém, em dez anos de plena paz Angola deu e está a dar uma "impressionante" reviravolta reconhecida por organizações internacionais, entre elas, a ONU e organismos subsidiários como o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional, o EximBank da China, organismos de Direitos Humanos e muitos outros.
Antes de 2002, Angola era vista no plano internacional - embora o seu povo nunca se deixou intimidar com isso - como um Estado em conflito e à margem das projecções de eventuais investimentos dos grandes investidores, devido à instabilidade reinante anteriormente.
Actualmente, Angola está entre as economias mais fortes do continente africano. Transformou-se num país apetecido pelos maiores investidores do mundo, desde os ligados à indústria petrolífera, alimentar, construção civil e de outras áreas.
O quadro sociopolítico é caracterizado por fortes mutações, com incidências positivas em vários domínios da vida diária, pois são estes e outros indicadores que conferem estabilidade ao país.
O trabalho está à vista de todos, e agora, mais do que nunca devemos deixar o país seguir rumo a uma melhor redistribuição do rendimento nacional. Vamos todos garantir a continuidade do desenvolvimento.
Votemos nas eleições da estabilidade!
Cláudio Moreira, ANGOP, 31.08.2012

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