sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Vamos lá e pintar o dedo


"Vamos láaa.." às urnas todos angolanos, pela terceira vez, para escolher o Presidente da República, o vice-presidente e os 220 deputados à Assembleia Nacional, num processo que se quer participativo e cívico, após um longo e aturado trabalho de preparação.
 
Sob o lema "vote pela paz e pela democracia", nove partidos e coligações submetem-se ao crivo de 9.757.671 eleitores, que durante 30 dias ouviram as promessas dos concorrentes.
 
Os concorrentes foram os que conseguiram reunir os critérios da Lei para participar de pleno direito no pleito. Todos beneficiaram de tempos de antena na rádio e televisão, como verdadeiros espaços de propaganda política e eleitoral que serve para apresentar o seu programa, projectos e ideias.
 
O processo de preparação das eleições começou com o árduo trabalho de registo e actualização eleitoral, que abrangeu cerca de 9.757.671 eleitores, que têm perfeita noção do valor do seu voto. O voto pela estabilidade, pela melhoria e ampliação do que foi feito até aqui.
 
Para as eleições estão previstas 10.349 assembleias de voto, 25.359 mesas de voto e igual número de cadernos eleitorais. O número de mesas em cada assembleia de voto é ilimitado, mas cada uma tem até 500 eleitores.
 
Dos dados do Ficheiro Informático Central do Registo Eleitoral (FICRE), as províncias de Luanda, Huíla, Benguela e Huambo continuam a ser os maiores círculos eleitorais.
 
Este processo envolveu também a aprovação do pacote legislativo eleitoral, que está a reger o pleito, um trabalho que exigiu dos deputados da Assembleia Nacional um abnegado trabalho para que fossem encontrados consensos, de modo que todas as forças políticas se revissem nos textos legais.
 
Como inovação, o Ministério da Administração do Território (MAT) procedeu à transferência da custódia do Ficheiro Central Informático do Registo Eleitoral (FICRE) à Comissão Nacional Eleitoral (CNE), cumprindo, deste modo, com o artigo 211º da Lei orgânica sobre as Eleições Gerais.
 
Para conferir a imparcialidade do acto, a empresa “Delloite” foi a escolhida pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE) para a auditoria do Ficheiro Informático Central do Registo Eleitoral (FICRE), tendo em conta o seu elevado prestígio, bem como a reconhecida idoneidade a nível nacional e internacional.
 
O FICRE é uma base de dados constituída pelos ficheiros dos cidadãos eleitores, de acordo com as várias áreas do registo eleitoral e que permitirá ao TC proceder à sua verificação para efeitos de validação das candidaturas que forem apresentadas quer pelos partidos políticos quer pelas coligações de partidos.
 
Um intenso trabalho de educação cívica eleitoral foi realizado para convencer os eleitores a participar no processo com civismo.
 
Esta é hora para cada angolano demonstrar o amor pela pátria, que está num dos seu melhores momentos, e apostar na democracia e desenvolvimento.
 
Sem ressentimentos vamos láaa….
in ANGOP de 31.08.2012

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