segunda-feira, 1 de julho de 2013

Engenhos destruídos em Luassingua



A brigada do Instituto Nacional de Desminagem (INAD) no Kuando-Kubango destruiu em Luassingua, Kuando-Kubango, 173 engenhos explosivos removidos das bermas do troço rodoviário entre Menongue e Longa numa área de 510 mil metros quadrados.

Entre os engenhos destruídos havia sete minas anti-tanque, duas minas anti-pessoal, 53 obuses de canhão 130 e 22 milímetros, dez de morteiro de 82 e 60 milímetros, 101 munições de armas ligeiras, oito granadas e 59.095 metais diversos.

O chefe de departamento do INAD disse que os trabalhos, iniciados em 2008, tiveram sucessivas paralisações devido a problemas de ordem financeira e técnica, que retardaram a conclusão da colocação da Estrada Nacional 280 entre Luassingua e Longa.

Paulo Taukondjele declarou que o INAD realiza acções de desminagem no troço Tchinguaja- Cuchi, numa extensão de 53 quilómetros, na comuna de Jamba-Cueio e Caiundo e na localidade do Savate.

As brigadas do INAD, além dos detectores electrónicos, utilizam viaturas blindadas, o que permite remover minas com maior segurança se incidentes. O vice-governador do Kuando-Kubango para o sector Político e Social, Pedro Camelo, referiu que com a desminagem do troço Menongue/Cuito Cuanavale fica garantida a segurança das empresas de construção civil que estão a asfaltar a estrada.

O Instituto Nacional de Desminagem (INAD) mantém o seu empenho e dedicação no processo de desminagem, visando a industrialização do país. Este compromisso foi reiterado em Maio, no sector do Essaque, a 18 quilómetros da cidade do Huambo, pelo director nacional do INAD, Leonardo Sapalo, no quadro do acto de encerramento do XII curso de formação técnica de sapadores de nível I.

A maior preocupação do INAD, disse, consiste na união de esforços para a edificação de uma Angola sem minas e outros engenhos explosivos ainda não detonados, por forma a viabilizar o programa de reconstrução e industrialização nacional, bem como a livre circulação de pessoas e bens.

Leonardo Sapalo acrescentou que o objectivo do Instituto Nacional de Desminagem é o de manter o seu esforço na clarificação das zonas com maior risco de minas, sobretudo nas províncias do Kuando-Kubango, Moxico e Bié, onde foi registada uma maior incidência da guerra.

Defendeu que o êxito do programa de desminagem passa pelo envolvimento das autoridades tradicionais, administrativas e religiosas na sensibilização das famílias, em particular as crianças, sobre os riscos de minas.

O programa nacional de desminagem está no bom caminho, visto que melhorou a circulação rodoviária”, disse.

in Jornal de Angola de 01.07.2013

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