A necessidade da capacitação permanente dos técnicos de saúde das Forças Armadas Angolanas (FAA) para um desempenho à altura de impedir a expansão do vírus HIV/Sida no seio da corporação e da população, em geral, foi defendida na cidade do Huambo.
Tal pronunciamento foi manifestado pelo chefe adjunto da direcção dos serviços de saúde do Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas, brigadeiro Belchior da Silva, que orientava o acto de encerramento do II curso de formação de diagnóstico, tratamento, prevenção e cuidados continuados dos doentes com Vih/Sida das FAA.
Na visão do responsável militar, o impacto desta doença exige maior aperfeiçoamento dos conhecimentos técnicos e científicos dos profissionais de saúde das FAA para impedirem o seu alastramento.
“O aperfeiçoamento prático dos conhecimentos mais recentes sobre o diagnóstico e tratamento desta doença assume particular importância para as forças armadas angolanas, pois contempla, na sua estratégia, acções de formação permanente para os técnicos de saúde das diferentes unidades militares”, salientou.
Na mesma esteira de pensamento, explicou que a medida visa dotar os profissionais de conhecimentos práticos sobre o HIV/Sida, relativamente aos novos avanços técnicos descobertos pela comunidade científica internacional, de forma a diminuir o estigma e discriminação à população infectada.
Os 30 técnicos de saúde, idos das províncias de Benguela, Bié e Kuando Kubango e Huambo, abordaram, durante quatro dias, entre outros assuntos, a origem desta enfermidade, diferença existente entre o Vih1 e 2, técnicas modernas de diagnóstico da epidemiologia.
in ANGOP de 12.07.2013
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