quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Defendida contratação de mais professores para o sistema de monodocência em curso



O presidente do Fórum Sindical da Educação Nacional defendeu, na cidade do Huambo, o aumento de um para três professores no sistema de monodocência, tendo em conta as especificidades da cadeira de educação física e da importância das disciplinas nucleares.

José Adão João, que falava na segunda conferência do Fórum Sindical da Educação Nacional, pediu aos professores um maior empenho profissional,tendo em conta que a reforma educativa deve processar-se também no homem”.

O presidente do Fórum Sindical da Educação Nacional defendeu a necessidade de ser repensada a hierarquização no sector da educação, ao abrigo da Lei 17/2010, que estabelece a organização e funcionamento dos órgãos da administração local do Estado e prevê delegações provinciais em vez de direcções.

José Adão João assegurou que, no âmbito da parceria existente, o Fórum Sindical vai continuar a colaborar com o Ministério da Educação, tendo em vista a melhoria da qualidade do ensino,pilar incontornável para o desenvolvimento do país”. O Fórum Sindical da Educação Nacional, afirmou, vai continuar a seguir os objectivos da sua proclamação.

Para isso vai dar maior dinamismo nos assuntos ligados ao bem-estar socioprofissional dos trabalhadores da educação e no diálogo de concertação permanente com o Ministério da Educação e com a equipa interministerial, criada à luz do Despacho Presidencial 6/2011, de 29 de Dezembro.


José João Adão, presidente do Fórum Sindical da Educação Nacional, disse que, durante o seu mandato, vai dar continuidade aos contactos com o SINPROF iniciados pela anterior direcção, tendo em vista a sua adesão ao Fórum e criar o comité da mulher sindicalizada, prestar mais atenção aos trabalhadores técnicos pedagógicos, administrativo e auxiliares de limpeza.


Defendeu a revisão da política remuneratória do sector e a criação de condições sociais e laborais para os professores, com particular incidência os da periferia.No quadro da reforma educativa, em curso desde 2002, as aulas da primeira à sexta classe são asseguradas por um professor, para permitir que se familiarize com os alunos e conheça as suas dificuldades e potencialidades, até ao fim do ciclo primário.
in Jornal de Angola de 02.08.2012

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