O centro de saúde da comuna do Lunge, 35 quilómetros da vila municipal do Bailundo, província do Huambo, necessita de um médico obstetra e outro de clínica geral, com vista a satisfazer a procura de pacientes pelos serviços prestados por tais especialistas.
A responsável da referida unidade sanitária, Angelina da Conceição Sacanhina, disse hoje que por falta de médicos especializados a instituição nem sempre tem conseguido atender as pessoas que dão entrada no centro com complicações cuja solução depende da intervenção de um médico especializado.
“Muitas vezes, a julgar pela gravidade de cada caso, o diagnostico é feito por técnicos básicos ou médios, cujos resultados em algumas vezes não são exactos”, lamentou.
Angelina Sacanhima disse que o centro de saúde da vila comunal do Lunge atende diariamente entre 30 a 40 pessoas com patologias diversas, tendo destacado a gastrite, a parasintose intestinal, doenças diarreicas e respiratórias agudas, hipertensão e conjuntivite.
Informou ainda que a unidade sanitária necessita de mais técnicos básicos e médios de enfermagem, uma vez que os 13 existentes são insuficientes para atenderem a demanda populacional.
A falta de uma ambulância para evacuação de doentes graves para o hospital municipal do Bailundo ou ao hospital geral do Huambo constitui também, segundo a responsável do centro de saúde do Lunge, uma das grandes dificuldades.
Com uma superfície de dois mil e 163 quilómetros quadrados, a comuna do Lunge, a noroeste da capital da província, possui apenas uma unidade sanitária para atender uma população estimada em, pelo menos, 47 mil 280 habitantes.
in ANGOP de 16.02.2012
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