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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Morte do jornalista da Angop representa uma perda para a cultura no Huambo
Pedro Nambongue Chissanga, director provincial da Cultura no Huambo
O director provincial da Cultura no Huambo, Pedro Nambongue Chissanga, informou hoje, quarta-feira, nesta cidade, que a morte do jornalista e delegado da Agência Angola-Press, Joaquim Neves António, representa uma perda irreparável para o sector que dirige.
Segundo ele, o malogrado contribuiu activamente na promoção e valorização da cultura desta região, com realce para as suas manifestações.
Joaquim Neves António, de acordo com o director da Cultura, empenhou-se profundamente na causa justa do povo, concretamente na preservação do património histórico-cultural, além de ter se destacado no processo de resgate dos valores morais e cívicos.
"A sua morte constitui para nós uma perda irreparável, tendo em conta o seu dinamismo e a sua maneira de levar o conhecimento cultural junto das populações", reconheceu.
Joaquim Neves António, que faleceu sábado no Hospital Geral do Huambo, por doença, deixa viúva e sete filhos. Natural do município da Humpata, província da Huíla, o malogrado ingressou nos quadros da Angop como jornalista, em 1982, na Delegação Provincial de Benguela.
Foi nomeado delegado da Angop no Huambo em 1994 e entre Setembro de 2007 a Julho de 2010 exerceu, em regime de acumulação, o cargo de director provincial da Comunicação Social.
Ao longo do seu percurso profissional, Joaquim Neves António, nascido a 09 de Julho de 1963, destacou-se na cobertura da guerra de libertação da cidade do Huambo, em finais de 1994, que se encontrava ocupada durante dois anos pelas extintas forças militares da Unita.
in ANGOP de 23.02.2012
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