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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Falta de verbas dificulta inventariação do acervo museológico
A falta de verbas para compra de material diverso está a dificultar a inventariação do acervo do Museu do Huambo, cuja direcção pretende ter uma base de dados com informações técnicas detalhadas de cada uma das peças existentes na instituição.
O director do museu, Venceslau Cassessa, informou hoje, sexta-feira, que o actual inventário provisório não responde às exigências de uma instituição cujo objecto social é recolher, conservar e divulgar peças de valor histórico e cultural.
Disse que a inventariação do espólio museológico visa ter maior controlo das peças, conservação e preservação das mesmas.
“A maior parte do nosso acervo foi pilhado durante o conflito armado e actualmente debatemo-nos com grandes dificuldades de os reavermos por não termos ficheiros de identificação”, frisou.
O museu da província do Huambo conserva 900 peças diversas que retratam o passado dos povos ovimbundo, desde o modo de vida, lutas travadas contra opressão colonial, além de artefactos arqueológicos, fotográficos e zoomórficos.
Foi criado em 1948 pela Câmara Municipal de Nova Lisboa, com o objectivo de recolher dados de carácter etno-museológico e conhecimentos de usos e costumes da região do planalto central, sendo que na época incluía no seu acervo peças das províncias do Bié e do Kuando Kubango, dado ao carácter regional que o mesmo tinha.
in ANGOP de 17.02.2012
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