sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Médico alerta para possível aumento de doenças causadas pela chuva



O director do hospital municipal da Caála, Fernando Vicente, alertou hoje, sexta-feira, em declarações à Angop, para um possível aumento de doenças causadas pelas chuvas, a julgar pela sua intensidade e constância.

Recomendou, por esta razão, aos agentes de saúde pública e responsáveis de unidades hospitalares a reforçarem a divulgação dos cuidados preventivos das doenças respiratórias e diarreicas agudas, bem como a malária, muito frequentes nesta época chuvosa.

Segundo o médico, neste período do ano, regista-se um elevado número de cidadãos que acorrem às unidades hospitalares vítimas de doenças respiratórias, principalmente a pneumonia, gripe e bronquite, bem como diarreias e sarna, por ser nesta altura em que muitos microrganismos circulam no ar, movidos facilmente pelo vento.


"A época chuvosa no Huambo tem características muito diferentes das demais províncias do país. O frio é muito intenso e seco, o que facilita a propagação rápida de micróbios e vírus responsáveis por doenças oportunas nesta época do ano", enfatizou.

De acordo com o médico Fernando Vicente, os hospitais, centros de saúde e postos médicos devem também estar preparados para atender a demanda de pacientes.

Sublinhou que, além das doenças respiratórias e diarreicas agudas, a malária e as dermatológicas (da pele), nesta época do ano é também frequente registarem-se casos de cólera pelo facto de as pessoas consumirem água da chuva.

Explicou que, as populações que vivem em zonas rurais são as mais vulneráveis, enquanto nas urbanas as crianças e adultos têm sido as maiores vítimas das doenças sazonais.

A seu entender, a única forma de combater tais doenças, que em alguns casos levam ao internamento dos pacientes, é a observância dos procedimentos preventivos.


"Deve ser uma responsabilidade social da direcção provincial de saúde pública a divulgação dos cuidados primários de doenças frequentes nesta época do ano, uma vez que as mesmas têm incidência na vida económica e social da província. Funcionários deixam de ir ao serviço, estudantes não vão à escola, até nas praças e estabelecimentos comerciais nota-se algum absentismo", aclarou.
in ANGOP de 13.01.2012

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