sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Gestão ambiental com insuficiência de especialistas



O mestre em prevenção de riscos laborais e qualidade do meio ambiente Fernando Ferreira Vicente admitiu hoje, no Huambo, que a gestão ambiental no país ainda é débil devido a insuficiência de especialistas nesta área e também a ausência de programas integrados sobre a conservação e protecção do meio ambiente.

Em declarações à Angop a propósito do tema
"utilização racional dos recursos naturais", o especialista considerou que a carência da gestão ambiental constitui uma ameaça séria para a sustentabilidade das futuras gerações, além de contribuir para o esgotamento dos recursos naturais.

O especialista Fernando Vicente justificou a sua posição com o facto de, segundo ele, maior parte das indústrias implantadas no território nacional continuarem a violar os preceitos básicos e legais de preservação e conservação do meio ambiente.

Frisou que, para se atingir a plena gestão ambiental é necessário incutir nos cidadãos uma consciência ambiental que possam usar de forma responsável os recursos naturais, renováveis ou não, para não comprometer o futuro das gerações vindouras.

Sublinhou que, a gestão ambiental deve estimular práticas que garantam a conservação e preservação da biodiversidade, a reciclagem de matérias-primas e a diminuição do impacto ambiental das diversas actividades humanas sobre a natureza.

O mestre em prevenção de riscos laborais e qualidade do meio ambiente reconheceu que uma melhor gestão do meio ambiente favorece a elevação da qualidade de vida dos cidadãos e permite também desenvolver a sociedade de forma sustentável, quer do ponto de vista económico, social e cultural.


"Se não tivermos em conta a necessidade de gerirmos melhor o meio ambiente não podemos, de forma alguma, pensarmos em futuro equilibrado e sustentável. A gestão ambiental deve ser entendida como um compromisso social e não apenas do governo", alertou.

Fernando Vicente reconheceu os esforços que o Ministério do ambiente tem levado a cabo para a consciencialização ambiental dos cidadãos, mas admitiu que ainda há muito por ser feito.

in ANGOP de 13.01.2012

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