A comunidade da Igreja Católica da cidade do Huambo realçou hoje, quinta-feira, a atitude do Papa Bento XVI como um acto de responsabilidade que deve ser seguido por muitos líderes, para uma boa condução dos destinos das sociedades.
Em declarações à imprensa a respeito da resignação do mais alto mandatário da Igreja Católica, que a partir de hoje será um facto, os interlocutores reconhecem que só com um espírito de humanista de que se reveste o pontífice é possível praticar este acto, já não é visto há mais de 600 anos na história da igreja.
Para o cristão Fausto Cetano Salvador, a resignação do Papa Bento XVI constitui uma data não comum na história da Igreja Católica, por verificar-se actos desta natureza há mais de 600 anos.
Na sua opinião, o Papa mostrou um exemplo que todos os líderes deveriam seguir, visto que constitui um acto de abertura, e acima de tudo responsabilidade para o bem da própria igreja e da sociedade.
“A resignação do Papa, ao pontificado, não deve constituir atormento, nem gerar complicações aos destinos da igreja, mas sim incentivo aos católicos, para que a mesma continue alicerçada nos fundamentos de Cristo, para o bem do santo povo de Deus” encorajou.
Por seu turno, Albino Kangonga apelou união em torno da igreja, rumo ao salvamento de vidas humanas.
“Joseph Rihtzing é um Papa lúcido, corajoso e cheio de fé, que soube cumprir com os pressupostos do código canónico, que atribui ao Papa o direito de abdicar o seu mandato por força maior”, disse.
O pároco da Sé Catedral, padre Vicente Sanombo, apelou os fiéis da Igreja Católica a assumirem uma atitude de serenidade, piedade, de confiança e oração a Deus, quanto à resignação do Papa.
in ANGOP de 01.03.2013
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