sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Desarmamento da população civil é condição essencial para a consolidação da paz


O processo de desarmamento da população civil constitui condição essencial para a consolidação da paz e da democracia em Angola, além de permitir mitigar o sentimento de insegurança dos cidadãos.

A constatação é do professor Albino Cambulo, da Faculdade de Direito da Universidade José Eduardo dos Santos, quando dissertava sobre o tema “os desafios do processo de desarmamento na consolidação da paz e da democracia”, que marcou o encerramento da semana internacional de desarmamento da população civil aberta a 26 deste mês.
Referiu, na sua intervenção, que o processo de desarmamento da população civil angolana criou impacto significativo na redução dos crimes cometidos com recurso a armas de fogo.
Para Albino Cambulo, desarmar a população civil é também fundamental para a manutenção da paz, da estabilidade, da ordem pública, da unidade e reconciliação nacional.
Com a assinatura dos acordos de paz do Luena (Moxico), no dia 4 de Abril de 2002, o governo angolano deu monstras de excelente maturidade política, por conceber o processo de desarmamento da população, de modo a garantir a segurança da população e o reforço da democracia”, enfatizou.
Neste sentido, o professor universitário explicou que o processo de desarmamento da população constitui ainda um dos principais compromissos assumidos pelo Governo angolano, mormente ao desenvolvimento económico-social sustentável, pois que garante a segurança necessária para a livre circulação de pessoas e mercadorias.
O desarmamento da população civil, segundo o palestrante, fez com que as eleições gerais de 2008 e de 2012 fossem realizadas num clima de paz e de segurança.
Participaram da palestra membros do Governo do Huambo, do Conselho Consultivo Alargado da delegação provincial do Ministério do Interior e do Comando da Polícia Nacional, decanos das distintas unidades orgânicas da Universidade José Eduardo dos Santos, docentes e discentes, autoridades tradicionais e eclesiásticas.
in ANGOP de 01.11.2013

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