terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Horácio Mosquito quer tornar clube num dos maiores de Angola



Horácio Mosquito é um homem ambicioso. O presidente do Recreativo do Caála quer tornar o clube do Huambo num dos maiores de Angola nos próximos quatro anos.

Segundo o dirigente, o projeto passa pela conclusão das obras de ampliação do Estádio Mártires da Canhanla - atualmente a equipa joga no Kurikutelas -, com fim previsto para setembro ou outubro deste ano.

Assim que o recinto esteja concluído, o Caála vai avançar para a construção de outras infra-estruturas, consideradas essenciais para o crescimento e desenvolvimento do clube: um centro de estágio, uma sede social, um pavilhão para desportos de sala e uma piscina para natação.

A Direção quer abrir o Recreativo da Caála a toda a população, levar as pessoas a praticar desporto por forma a possuir uma base de sustentação maior. Palavras de Horácio Mosquito, durante a sua intervenção no seminário sobre o futebol luso-angolano, com o título Da Formação à Alta Competição, organizado pelo emblema do Huambo, na Quinta do Pinheiro, em Valado dos Frades, entre a Nazaré e Alcobaça, no centro de Portugal.

O presidente do Recreativo da Caála discursou sobre o tema Futebol na Caála: passado, presente e futuro e admitiu que tem sentido muitas dificuldades para continuar com a política desportiva desenvolvida nos últimos anos, por falta de infra-estruturas desportivas.

Por último, Horácio Mosquito avisou que o projeto só será possível com a auto-suficiência financeira, um dos maiores desafios da Direção a curto prazo.


Refletir sobre o futebol

Ao longo de um dia refletiu-se e discutiu-se o futebol português e angolano, dos escalões de formação à competição profissional.

Perto de 150 pessoas assistiram às intervenções de João Aroso, preparador-físico da seleção nacional portuguesa, de Luís Castro, responsável pela formação do FC Porto, Rui Águas, treinador e antigo jogador de Benfica e FC Porto e Rui Capela, treinador português do 3 de Febrero, do Paraguai.

Gilberto de Almeida, gestor desportivo angolano, assistiu ao seminário e avisou que é preciso trabalhar muito mais no futebol de formação de Angola. Algo esquecido nos últimos anos.

in A Bola Angola de 07.02.2012

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