O administrador do município da Caála, Miguel Somakessenje, admitiu existir um défice de duas mil e 27 salas de aula na circunscrição localizada a 23 quilómetros da cidade do Huambo.
Informou, a titulo de exemplo, que dos 85 mil alunos matriculados no presente ano lectivo, 24.650 estudam em lugares improvisados, entre igrejas, comités de partidos, muitos dos quais sem condições adequadas para o exercício da actividade docente-educativa.
Informou que o sector da educação é o que mais preocupa a administração municipal, mas prometeu continuar a trabalhar para inverter este quadro, ao mesmo tempo em que apelou aos populares a erguerem escolas com meios rudimentares, para suprir a carência de infra-estruturas de ensino.
“Já existe no município da Caála agentes comunitários que estão a construir escolas voluntariamente nos bairros Calilongue e Cangola. Tais escolas possuem entre quatro a dez salas, pelo que apelamos os demais agentes a fazerem o mesmo”, frisou.
Segundo Miguel Somakessenje tal défice de salas de aula está a afectar com maior revelo os alunos do ensino primário, que recebem aulas em condições inapropriadas.
in ANGOP de 11.05.2012
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