Augusto da Silva Tomás, ministro dos transportes
O ministro dos Transpores, Augusto da Silva Tomás, considerou sexta-feira, na cidade do Lobito, que a circulação plena dos comboios e a conexão do Caminho-de-Ferro de Benguela (CFB) com outros corredores ferroviários de países vizinhos facilitará a integração rápida da economia dos países da região Austral.
Ao falar durante o seminário do ciclo "Dias da Felicidade nas Empresas Públicas de Transportes", realizado na cidade portuária do Lobito, o ministro apontou o Porto Comercial do Lobito e o CFB como infra-estruturas que ajudarão a internacionalizar a economia angolana.
Para ele, os angolanos devem manifestar apoio ao Executivo que tudo tem feito para que o país avance nos diferentes domínios e sobretudo nos transportes.
Augusto Tomás, acredita que com a circulação plena dos comboios do CFB se registará um desenvolvimento socioeconómico as regiões do chamado "Corredor do Lobito", que para além das províncias de Angola (Benguela, Huambo, Bié e Moxico) abrange outros países da África Austral.
Informou que o comboio experimental do CFB já apitou na cidade do Kuito província do Bié, tendo adiantado que "neste momento falta por reabilitar 30 quilómetros para se atingir a urbe ou capital provincial do Moxico".
Satisfeito com o andamentos dos trabalhos, acredita que o comboio do CFB deverá apitar na cidade do Luena (Moxico) em Agosto próximo, para num espaço de tempo curto, isto nos finais de 2012 atingir a fronteira leste do país "Luau", localizado a mil 314 quilómetros do litoral centro, Lobito.
Para o presidente do Conselho de Administração do CFB, José Carlos, os equipamentos que estão a ser aplicados na via ferroviária permitirão a transportação anual de 20 milhões de toneladas e 4 milhões de passageiros por ano.
"Para além da aplicação da nova linha ferroviária, construção de novas estações e apeadeiros, foram igualmente adquiridos 8 novas locomotivas (máquinas), 66 carruagens 94 vagões e outros equipamentos", disse o responsável.
O CFB é o único corredor ferroviário angolano que atravessa o país passando regiões do litoral, centro e atinge o leste onde faz conexões com as linhas férreas da RDC e da República da Zâmbia.
in ANGOP de 07.05.2012
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