sexta-feira, 4 de maio de 2012

Combate à desflorestação surge para melhorar qualidade ambiental das famílias


O representante da ONG Cospe em Angola, Matteo Tonini, informou hoje, na povoação de Chocolocosso, município da Caála, província do Huambo, que a implementação na década de 70 dos programas de combate à desertificação florestal surgiu na perspectiva de melhorar a qualidade ambiental e das famílias.

Em declarações à Angop, à margem do 1º seminário provincial de gestão comunitária dos recursos florestais, promovido pela ONG Cospe e pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF), sublinhou que as florestas representam em todo mundo uma fonte bastante importante na produção e conservação de recursos.

O responsável esclareceu que as florestas, além de contribuírem para a preservação do meio ambiente, produzem ainda vários recursos naturais, económicos e alimentares para sobrevivência da pessoa humana e dos animais em volta da mesma.


É necessário compreender que o corte de árvores para abertura de uma determinada lavra ou fazenda condiciona a fertilidade dos solos, motivo pelo qual foi implementado o programa de combate à desertificação, para dar maior protecção ao meio ambiente, bem como para harmonizar a actividade agro-pecuária”, referiu.

Participam do encontro, que se realizou no âmbito do projecto integrado de protecção e desenvolvimento das florestas costeiras angolanas, financiado pela União Europeia, responsáveis de organizações da sociedade civil, líderes comunitários, estudantes e professores universitários.

Durante dois dias, os participantes irão debater temas como a identificação na floresta das espécies de maior interesse para a comunidade, preparação do herbário das plantas, gestão comunitária da floresta, silvicultura, produtos florestais não madeireiros e diagnóstico rural participativo no domínio das florestas.

in ANGOP de 04.05.2012

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