terça-feira, 15 de maio de 2012

Ciclo de palestras marca celebrações do Dia Internacional dos Museus


A direcção do Museu do Huambo está a realizar desde o passado dia 10, nesta província, um ciclo de palestras diversas nas instituições de ensino em saudação ao Dia Internacional dos Museus, a assinalar-se esta sexta-feira.

De acordo com uma nota da direcção local da Cultura enviada hoje, o ciclo de palestras foi aberto quinta-feira na escola do II ciclo do ensino secundário do município do Bailundo, a 75 quilómetros a norte da cidade do Huambo, onde foi abordado o papel dos museus na sociedade.

Os responsáveis do Museu do Huambo deslocam-se à escola do I ciclo do ensino secundário do município do Longonjo, 64 quilómetros a oeste da cidade do Huambo, onde vão orientar uma palestra com o tema “usando o passado para construir o futuro”.

Na quarta-feira, no prosseguimento do programa comemorativo ao 18 de Maio, está prevista uma palestra acerca dos
museus e sustentabilidade ambientalque vai decorrer na escola do I ciclo do ensino primário São José de Cluny, na cidade do Huambo.

No dia 17, refere a nota da direcção provincial da Cultura, será realizado um debate radiofónico que vai abordar o funcionamento actual do Museu do Huambo, seus desafios, aspirações e inspirações, ao passo que no dia 18 vai ser inaugurada, no próprio museu, uma exposição de artes e cultura.

O Museu do Huambo foi criado em 1948 pela Câmara Municipal de Nova Lisboa com o objectivo de recolher dados de carácter etno-museológico e conhecimentos de usos e costumes da região do planalto central, sendo que na época incluía no seu acervo peças das províncias do Bié e do Kuando Kubango, dado ao carácter regional que o mesmo tinha.

O seu director, Venceslau Cassessa, admitiu recentemente, em declarações à Angop, que a instituição funciona com muitas limitações, estando, por isso, muito aquém de satisfazer a demanda.

Informou que as limitações no funcionamento do Museu do Huambo, primeira instituição do género na região centro sul de Angola, resultam do facto de o imóvel apresentar um avançado estado de degradação, tendo defendido a necessidade do referido edifício entrar urgentemente em obras, a fim de se evitar que desabe.

Venceslau Cassessa, que considerou deploráveis as condições a que está exposto o acervo do museu, frisou que, além das fissuras do imóvel, a cobertura apresenta-se degradada, o que permite a infiltração de água, causando humidade nas paredes e má conservação das peças museológicas.

in ANGOP de 15.05.2012

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