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quarta-feira, 9 de maio de 2012
Especialista considera fraca consciencialização sobre segurança no trabalho
O nível de consciencialização dos responsáveis de instituições públicas e privadas no concernente à segurança no trabalho foi, nesta cidade Huambo, considerado fraco pelo especialista em prevenção de riscos laborais e qualidade do meio ambiente Fernando Ferreira Vicente.
Em declarações a propósito do tema em referência, o especialista sublinhou que a não observância das regras básicas da segurança nos locais de trabalho constitui a principal causa de improdutividade das empresas e do surgimento de doenças ocupacionais que afectam a mão-de-obra.
Informou que a segurança no trabalho implica necessariamente a promoção de saúde e práticas saudáveis, bem como a prevenção de riscos e a manifestação de epidemias ocupacionais.
Para que haja aumento no nível de conhecimento sobre a importância da segurança no trabalho, Fernando Ferreira Vicente defende maior actuação do Ministério da Administração Pública, Emprego e Segurança Social no que tange a realização de fiscalizações periódicas aos locais de trabalho, para inteirar-se das condições a que estão expostos os funcionários.
O especialista em prevenção de riscos laborais e qualidade do meio ambiente deu a conhecer que o risco de acidentes de trabalho, incidência de doenças ocupacionais, a improdutividade e o absentismo dos funcionários são algumas das expressões da não observância da segurança nos locais de trabalho.
Para ele, é importante que as empresas que demonstram alguma preocupação com a segurança dos seus trabalhadores, comecem a mobilizar as demais neste sentido.
“Os níveis de desenvolvimento que o país apresenta obrigam que os responsáveis de instituições laborais públicas e privadas induzam os seus trabalhadores sobre a problemática da segurança no trabalho, para que estes se integrem devidamente as condições de trabalho”, manifestou.
Fernando Ferreira Vicente lamentou também o facto de muitos trabalhadores serem empregados sem que, no entanto, lhes seja exigido um comprovativo fiável sobre a sua sanidade.
in ANGOP de 09.05.2012
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